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Presidente promete reforço na segurança e reconhecimento facial na Câmara de Vitória

O presidente da Câmara de Vitória, Anderson Goggi (PP), anunciou que o Legislativo da capital passará por uma ampla reestruturação física e tecnológica. A medida, segundo ele, busca modernizar o prédio histórico, garantir mais segurança e adequar o espaço às novas demandas da Casa.

Em entrevista exclusiva ao ESHOJE, Goggi revelou que uma comissão técnica foi formada para vistoriar todas as dependências da Câmara, com foco especial no plenário, tombado como patrimônio histórico. “Nós formamos uma comissão que está fazendo vistorias em toda a área da Câmara, principalmente o plenário. Por ser uma reforma simples, não vai alterar o layout do prédio, mas é necessária para corrigir falhas estruturais”, afirmou.

O presidente explicou que com a ocupação do prédio da Caixa Econômica, o Edifício Castelo Branco que foi invadido inviabilizou a ida da Câmara para a capital do estado. Goggi chegou a ir a Brasília quando a ocupação ainda estava recente, mas não voltou para o Espírito Santo com notícias animadoras, principalmente para os parlamentares. Na ocasião, ele se reuniu com representantes da Caixa Econômica Federal e deputados capixabas.

“Como a Caixa regularizou a invasão, o que temos hoje é uma ocupação legalizada e os planos da câmara ir para a capital para revitalizar o centro da cidade teve que ser cancelado, então, passamos a trabalhar com o que temos e vamos ter que mexer na estrutura para comportar melhor os parlamentares e os visitantes. O espaço hoje é inadequado e sem condições de segurança”, disse.

A comissão, chefiada pelo diretor-geral da Casa, Gustavo Fernando Coitinho Maciel, e pela diretora de Infraestrutura e Logística, Chrissie Alves Coelho, deve concluir o relatório de adequação em até 15 dias. A partir daí, será elaborado o projeto final das obras, que serão executadas por uma empresa já contratada para pequenas reformas. Goggi enfatizou que, por se tratar de intervenções simples, não haverá necessidade de licitação.

Entre as principais mudanças previstas estão a reestruturação da recepção, a instalação de detectores de metal e de um sistema de reconhecimento facial. “Hoje, qualquer pessoa entra na Câmara por qualquer porta. Vamos mudar isso. Haverá um único acesso, controlado e com identificação. Se algo acontecer dentro da Casa, não temos hoje como identificar ninguém. Isso é um risco enorme”, alertou Goggi.

O presidente garantiu que a reforma não exigirá suplementação de recursos, pois há dotação orçamentária prevista. Além das melhorias estruturais, a Câmara também está digitalizando os processos físicos, o que permitirá liberar salas atualmente ocupadas por arquivos para outros usos.

“Estamos em tratativas com o Executivo para transferir o acervo físico para o arquivo da Prefeitura. Com isso, ganharemos espaço para adequações e novos ambientes”, explicou Goggi.

Sem fixar prazo para o término das obras, o presidente reforçou que o momento ainda é de levantamento técnico. “É precoce falar em data de conclusão. Primeiro precisamos do relatório da comissão, que deve apresentar o projeto de adequação em quinze dias”, disse.
Com o projeto, a Câmara de Vitória se prepara para entrar em uma nova fase, mais moderna, segura e adaptada à era digital, sem deixar de lado o valor histórico do prédio que abriga o Poder Legislativo municipal.

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