O aumento de casos envolvendo bebidas alcoólicas adulteradas com metanol no Brasil acendeu um novo alerta entre órgãos de fiscalização e profissionais da saúde. Em entrevista à Rádio ES Hoje, a biomédica Milena Gobbo, especialista em análises clínicas e toxicológicas e professora do Unesc, chamou a atenção para a procedência das garrafas como maior aliado do consumidor, neste momento.
Segundo Milena, o perigo está no fato de que o metanol não pode ser identificado pelo consumidor no momento do consumo.
“O metanol não gera uma alteração de cor ou sabor que permita com que se identifique a presença dele. O ideal é sempre verificar a procedência da bebida, checar selo, registro e monitoramento do produto”, afirmou.
A especialista revelou que o corpo humano não consegue metabolizar a substância de forma segura, pois, ao ser ingerido, se transforma em compostos ainda mais tóxicos dentro do organismo. Milena explicou que esse processo pode causar uma intoxicação sistêmica grave, com sintomas que surgem poucas horas após o consumo.
Para entender melhor como o metanol age no organismo, ouça a entrevista completa com no player abaixo:



 
                                    









