A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) encerrou o inquérito do homicídio de Mário Miguel Santos Antunes, o “Guzadinha”, de 19 anos, executado em 12 de novembro de 2024, no bairro Zumbi dos Palmares, em Vila Velha, na Grande Vitória. O caso teve desfecho com a morte dos dois acusados.
Guzadinha, segundo a polícia, era filho de um dos gerentes do tráfico do bairro, que atualmente está preso e é supostamente ligado ao Terceiro Comando Puro (TCP). Segundo as investigações, a facção do pai teria comandado a resposta aos assassinos do jovem.
Envolvidos e motivação
Yhorran de Aquino Silva, o “Dibala”, de 23 anos, apontado pela polícia como um dos envolvidos no assassinato de Guzadinha, foi executado no dia seguinte ao crime, em 13 de novembro de 2024, no bairro Adalberto Simão Nader, em Guarapari.
O outro suspeito, Antônio Maílson Ferreira Alves, o “Japa”, morreu cinco dias depois da morte de Guzadinha, em Nova Rosa da Penha, em Cariacica.
De acordo com a Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, a morte de Guzadinha foi uma retaliação a uma tentativa de homicídio dias antes. O jovem teria tentado matar “Japa”, que era de uma facção rival.
“Japa” sobreviveu ao ataque e, segundo a polícia, deu informações falsas durante o depoimento para não ser localizado, com o objetivo de ele mesmo fazer “justiça com as próprias mãos”. Dias depois ele conseguiu assassinar Guzadinha, mas assim como seu comparsa, o ‘Dibala’, também acabou morto.
Os três jovens envolvidos no caso tinham diversas passagens pela polícia, principalmente por tráfico de drogas. Com a morte de todos os investigados, o inquérito foi arquivado.