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Funcionário terceirizado é preso por furtar R$ 1,6 milhão em baterias de torres de celular no ES

Um homem de 26 anos foi preso em Cariacica, suspeito de participar de um esquema de furto de baterias de lítio usadas em torres de telefonia, que pode ter causado interrupções em serviços de internet, telefone e sistemas essenciais em hospitais, escolas e delegacias. A prisão ocorreu na última quarta-feira (17), no bairro Jardim Campo Grande.

Segundo a polícia, o suspeito, identificado como Brendo do Nascimento Maduro, é apontado como um dos principais autores do crime, que envolveu o furto de mais de 200 baterias, com prejuízo estimado em R$ 1,6 milhão. Cada bateria furtada tem valor mínimo de R$ 8 mil.

Funcionário terceirizado com informações privilegiadas

A investigação começou após denúncia de uma empresa de telefonia em junho deste ano. De acordo com o que foi apurado, os suspeitos que fazem parte da quadrilha trabalhavam como terceirizados, responsáveis pela manutenção das baterias, e utilizavam seu acesso privilegiado para retirar os equipamentos de forma ilegal.

As baterias furtadas são essenciais para manter as torres em funcionamento durante quedas de energia. Sem elas, além das casas, serviços essenciais ficam sem comunicação, o que representa risco para toda a população.

Funcionário terceirizado é preso por furtar R$ 1,6 milhão em baterias de torres de celular no ES
Equipamentos apreendidos durante a operação | Foto: Divulgação PCES

A operação teve início em 2 de julho, com a prisão de três pessoas em Cariacica e Vitória. Em seguida, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, resultando na detenção de Brendo, que teria contato direto com o chefe da quadrilha, ainda não preso.

Próximos passos

A polícia afirma que esta é apenas a primeira fase da investigação. Os próximos passos incluem identificar os receptadores das baterias e apurar se outros funcionários de empresas de telefonia forneceram informações privilegiadas à quadrilha.

O furto de bens que afetam serviços essenciais, como cabos, fios e baterias, tem pena prevista de 2 a 8 anos de prisão. Além de serem autuados por esse crime, os investigados poderão responder por associação criminosa.

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