O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar, apresentou nesta quarta-feira (10) os argumentos para a condenação da maioria dos policiais militares envolvidos no movimento paredista de 2017.
Os réus respondem à acusação de motim, crime que prevê pena de quatro a oito anos de reclusão, com aumento de um terço para os considerados líderes do movimento.
Durante a primeira sessão do julgamento, que contou com a participação de cerca de 2 mil policiais militares arrolados no processo, o MPES se manifestou por três horas, detalhando os motivos para a condenação e também solicitando a absolvição daqueles que comprovaram licença médica ou que faltaram apenas um dia ao serviço militar.
O julgamento será retomado nesta quinta-feira (11) e terá duração conforme a necessidade da apreciação dos fatos.
O MPES destacou que a responsabilização dos envolvidos é essencial para assegurar a ordem jurídica e prevenir a ocorrência de situações semelhantes no Estado, sempre respeitando as instituições e as carreiras militares.