O cenário político do futebol capixaba promete fortes emoções nos próximos anos. Após mais de duas décadas de eleições sem concorrência, a Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES) poderá viver, em 2026, um pleito histórico com disputa entre candidatos.
O ex-presidente Marcus Vicente, que comandou a entidade entre 1994 e 2015, articula sua volta ao cargo em um possível confronto direto com o atual mandatário, Gustavo Oliveira Vieira — seu antigo aliado e pupilo político. O rompimento entre os dois, antes aliados inseparáveis, vem movimentando os bastidores do esporte capixaba.
A relação começou a estremecer durante um episódio na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Marcus Vicente foi convocado para uma reunião com o então presidente Ednaldo Rodrigues, no Rio de Janeiro. Após longa espera de quase 3 horas, foi surpreendido ao encontrar Gustavo Vieira já na sala, onde foi informado de que perderia sua vice-presidência da CBF para o próprio ex-aliado.
A partir daí a relação de confiança se desfez. Embora Gustavo, em conversa com ES Hoje, negue qualquer “puxada de tapete”, justificando que Marcus já havia cumprido o limite de mandatos estabelecido pelo Estatuto da CBF, a leitura nos bastidores é de que o episódio marcou definitivamente a ruptura entre os dois dirigentes.
Movimentações para 2026
Gustavo Vieira, que assumiu a presidência da FES em 2015 após a saída de Marcus para a CBF, ainda tem um ano e dez meses de mandato. Oficialmente, ele afirma não pensar em reeleição no momento. Entretanto, informações de bastidores indicam que já há articulações para antecipar o processo eleitoral, com nomes de possíveis vice-presidentes sendo sondados, incluindo um investidor que patrocina clubes capixabas.
Marcus, por sua vez, aposta em sua longa trajetória no futebol capixaba e nacional como trunfo para retomar a presidência. Deputado federal por vários mandatos e com trânsito político no cenário esportivo. Por outro lado, Gustavo tem sido reconhecido como bom gestor, com seguidas certificações de boa governança do Ministério dos Esportes.
Histórico eleitoral da FES
Nos últimos 31 anos, a Federação capixaba teve apenas dois presidentes, sendo que nos últimos 22 anos nunca presenciou uma disputa entre chapas. Confira as últimas eleições:
Eleições
- 1994–2015: Marcus Vicente. (Disputa em 1997 e 2000) demais foi recondução
- 01/07/2014 — Eleição extraordinária (após saída de Marcus Vicente para a CBF)
Chapa única: Presidente Gustavo Vieira; vice-presidentes Geovani Silva, Antônio Geraldo Perovano e Júlio Roberto Guimarães Peixoto.
Resultado: 31 votos favoráveis; posse marcada para abril/2015. - 29/10/2018 — Reeleição (pleito no Hotel Golden Tulip, Vitória)
Chapa única liderada por Gustavo Vieira (“Mais Conquistas”); vices Antônio Perovano e Júlio Roberto Guimarães Peixoto.
Mandato: até abril/2023. - 09/06/2022 — 3º mandato (quadriênio 2023–2027)
Chapa única: Presidente Gustavo Vieira; vices Julio Peixoto e Geovani Silva.
Informação do colégio eleitoral: 31 entidades aptas a votar. Mandato: de abril/2023 a abril/2027 
Texto de Jair de Oliveira
Texto de Jair de Oliveira
Não é novidade esta traição do atual.Presidente da Fes,que se destaca em função do apoio financeiro do Governo do Estado que banca os campeonatos. o Presidente da Fes é na realidade um cidadão que não está nem aí para o.fytebol do ES,se juntou a outra.principalmentecom o salário a cima de 200 mil reais. O que na verdade o Sr. Presidente fez para o futebol Capixaba. Clubes disputando competições em condições sofríveis. Clubes que mudam de.sede como se troca de camisa. Qual o espaço que conseguiu em.ambito Nacional para o.ES. Vai passar pelo Futebol como um cidadã que nunca gostou.do futebol nunca gostou da imprensa ,nunca gostou do torcedor . De beijar as mãos do Governador Casagrande pela realização dos Campeonatos. Agirá trair o padrinho na.maior,é o máximo do desrespeito e algo mais.
A possível volta de Marcus Vicente à presidência da Federação de Futebol do Espírito Santo mostra como a política esportiva ainda está em constante movimento. Será interessante observar como isso pode impactar o futebol local e seus torcedores. A matéria traz reflexões importantes sobre liderança e futuro do esporte na região. Para quem deseja aprofundar conhecimentos em gestão e inovação, recomendo Telkom University Jakarta.
Bom dia ! Sou China , ex atleta profissional de futebol , coloco meu nome a disposição e apreciação de todos .
Na realidade nem Marcus Vicente e nem o atual estão preocupados com o futebol capixaba, e sim em status junto a CBF e principalmente pelo polpudo salário de 200 mil, duvido se não fosse pelo salário eles estariam lutando nos bastidores para continuar no futebol capixaba, o futebol virou negócio bom e caro, enquanto isso os clubes capixabas lutam para sobreviver, excetuando o RB,Porto Vitória e o Vitória , o resto todos quase fechando as portas com dívidas.