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Sergio Vidigal: quero montar chapas, reformular o PDT

Após cinco meses à frente da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, o médico psiquiatra e ex-prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT), volta a à reestruturação do PDT no Espírito Santo. A decisão, segundo o próprio Vidigal em entrevista concedida ao ES Hoje, é parte de um projeto político pelo fortalecimento partidário.

“É muito desconfortável estar num cargo público e fazer movimento político. Por isso também contribuí para a minha saída da Secretaria”.

Sergio Vidigal disse que seu compromisso com o PDT e com a política é feita “nos bastidores”, ajudando a construir um partido mais forte, preparado para os desafios eleitorais e com quadros à altura das demandas da sociedade. A atuação estratégica, marca o atual momento de um dos políticos mais experientes do Espírito Santo.

A partir do dia 3 de agosto, ele volta a atender pelo SUS nas unidades de Jacaraípe e Feu Rosa, na Serra, onde construiu sua trajetória profissional e política. “O meu projeto, inicialmente era trabalhar como médico e me dedicar parte do meu tempo para ajudar o partido nas construções da chapa, apesar de não ser o presidente do PDT”, pontua.

Vidigal está filiado ao PDT há mais de 34 anos. “Eu me sinto na necessidade de retribuir. Por isso penso em ajudar o grupo. Quero montar as chapas, rodar o Estado, reformular o partido, pensar na política estadual e nacional, trabalhar para formar quadros”, afirma. Ele acredita que a sobrevivência dos partidos passa pela eleição de bons deputados federais e pretende colaborar diretamente nesse processo.

Questionado sobre a candidatura de seu filho, Serginho Vidigal, Vidigal-pai deixou claro que estará disposto a apoiar. “Se ele decidir, vou contribuir com meu know-how, assim como fiz com outras lideranças que hoje são nomes importantes no cenário estadual”.

“Estou dentro deste projeto”

Durante sua breve passagem pelo Governo Casagrande (PSB), Vidigal destaca ações que ajudou a estruturar, como a criação do fundo soberano para o projeto de descarbonização, a consolidação da Agenda Invest-ES e o lançamento do Parklog/BR, iniciativa voltada ao desenvolvimento logístico do Estado. Vidigal revelou que só tratou de candidatura com Casagrande em relação à possibilidade de uma disputa majoritária, mas deixou claro que isso nunca foi prioridade.

“Desde o início, o nosso projeto era viabilizar Ricardo Ferraço”, disse, referindo-se ao atual vice-governador e potencial nome da base do governo para a sucessão estadual em 2026. “O Estado está bem representado, está com uma bela capacidade de investimento. Temos um projeto liderado por Casagrande, e eu estou dentro deste projeto. Ser um substituto, me viabilizar para o governo, não é algo que está no meu radar”, afirmou.

Sobre a possibilidade de disputar uma vaga ao Senado, Vidigal foi enfático: só aceitaria em caso de um projeto coletivo. “Só se for um projeto de equipe”, frisou.

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