O juiz da 3ª Criminal de São Mateus, Tiago Fávaro Camata, manteve, após indeferir pedido de revogação ajuizado pela defesa nesta quinta-feira (19), a prisão preventiva do empresário suspeito de atear fogo na casa de um policial em dezembro do ano passado. A manutenção da prisão, de acordo com os autos, se deu por conta da falta de novos fatos que alterassem a decisão do magistrado. O comerciante continua sendo apontado como autor do crime, uma vez que ele teria interesse nos imóveis que pertencem à vítima, que teria se negado a vender os bens.
Vizinho do policial, o empresário, ainda de acordo com as informações do processo, teria sido visto, dois dias antes da tentativa incêndio, nas proximidades da casa da vítima. A teoria apresentada na ação é a de que o acusado, utilizando uma chave de rodas, teria danificado a câmera de videomonitoramento que possivelmente o flagraria cometendo ato. O interfone do imóvel também teria sido quebrado.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPES), no dia do incêndio toda a família do policial estava no interior do imóvel, uma vez que já era madrugada. Também segundo o MPES, o fogo só teria sido contido após uma testemunha que passava no local presenciar o portão da casa da vítima em chamas, chamando, em seguida, os demais vizinhos para ajudarem na contenção do incêndio, que teria sido provocado com o uso de gasolina.
