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2 de dezembro de 2023
sábado, 2 de dezembro de 2023

Medicação e terapia são aliados de pacientes dependentes químicos

Seria um sonho ver a cura do vício em drogas ser distribuída a todas as pessoas que padecem desse mal. Enquanto a medicina não chega nesse momento, psiquiatras usam medicamentos e medicina alternativa como forma que tratamento contra as drogas.

O vício não tem uma causa específica, logo, não tem uma medicação, como explica a psiquiatra Letícia Mameri Trés. “O médico avalia o paciente. Não existe medicação para dependência química especifica. O que existe são outras medicações que auxiliam. Infelizmente, ainda não temos um remédio especifico que faça a pessoa perder o vício”.

A complexidade é grande nesse sentido. “Nessa avaliação feita no consultório, nós identificamos e analisamos se podemos fazer o tratamento ambulatorial ou se precisa de internação. É importante ressaltar que sempre priorizamos o tratamento ambulatorial. Existem casos que a internação é recomendada porque a síndrome de abstinência é muito severa e, as medicações não conseguem controlar sozinhas”.

“Nos casos de pacientes de plano de saúde, eu prescrevo o remédio, a pessoa vai na farmácia e compra. Na rede pública, essas pessoas precisam ser avaliadas nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), nos municípios”.

O CAP AD é um serviço especializado em saúde mental e dependência química, que atende pessoas com problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e/ou outras drogas, visando a reabilitação e reinserção na sociedade.

“Como não temos medicações especificas, as que usamos, são para ajudar no controle de impulso, compulsão. Também avaliamos se tem um quadro depressivo associado. Dentro da psiquiatria encontramos muitos pacientes dependentes químicos, que vão para a dependência química por outra doença psiquiátrica, então tratamos não só o vício como a doença que o levou a essa condição de usuário”.

Remédio e terapia

A psiquiatra explica ainda que só a medicação não é suficiente. “Costumamos tratar com medicação e recomendamos que o paciente faça terapia. E tudo depende do estágio em que o paciente se encontra ao chegar no consultório. Cada caso é um caso. Alguns pacientes devem ser internados, mas outros, podem começar com a medicação e terapia e outros, começam a medicação, mas ainda não estão em condições de iniciar a terapia. A avaliação é de pessoa para a pessoa”.

A vacina Calixcoca, desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais, “pode ser esperança” para dependentes de cocaína e crack, conforme pesquisador Frederico Garcia, que é professor da UFMG. A psiquiatra se diz confiante. “Sim com certeza, a expectativa é das melhores, a equipe desenvolvedora é extremamente competente.

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