O deputado federal Felipe Rigoni, pré-candidato ao governo do Estado pelo União Brasil, participou nesta segunda-feira (20) do lançamento do programa “Brasil + Empreendedor”, para qualificar mais de 1000 mulheres em um curso de empreendedorismo feminino.
O lançamento foi na escola municipal Izaura Marques da Silva, no bairro Andorinhas, em Vitória, na presença de cerca de 100 pessoas, entre elas as alunas da primeira turma do curso.
“Se você tem uma mulher empoderada, você tem uma família empoderada, você tem uma geração inteira empoderada. Escolhemos fazer essa turma só de mulheres para conseguir em todo o Espírito Santo formar 1080 pessoas, sendo esta primeira leva de 60 pessoas, e na segunda-feira que vem vocês estarão com negócios montados, para empoderar a vida de vocês e fazer desta comunidade uma comunidade mais desenvolvida”, disse Felipe Rigoni.
Ele lembrou que as mulheres foram especialmente atingidas na pandemia: “Sabemos que o desemprego e a falta de renda é um problema enorme para o nosso país, em especial com as mulheres. Na pandemia, por exemplo, cerca de 70% das pessoas que foram demitidas eram mulheres. Para mitigar esse problema, me uni ao Instituto Gerar e ao Cindes Jovem no Espírito Santo e colocamos R$ 1,5 milhão em uma emenda que vai oferecer cursos de empreendedorismo na prática. É um curso intensivo, em uma semana essas mulheres saem daqui com um plano de negócio montado e por 3 meses têm uma mentoria para conseguir fazer com que seu negócio dê certo. Dessa maneira vamos proporcionar mais dignidade e mais renda e naturalmente mais oportunidade para as mulheres”.
BRASIL + EMPREENDEDOR
O programa é uma realização da Conaje – Confederação Nacional dos Jovens Empresário, com execução da Besouro, uma agência de fomento social. Com a replicação da já validada Metodologia ByNecessity, que utiliza o empírico, o saber de cada um a partir da sua vivência, para desenvolver um negócio com investimento baixo ou zero.
As primeiras 20 turmas vão atender o público feminino. Já as demais serão divididas em 80% para mulheres e 20% para homens em situação de vulnerabilidade.
Durante o curso, cada aluna terá um atendimento personalizado para atender a sua realidade. Todos os formandos vão receber a própria logomarca, um plano de ação do empreendimento montado, mais três meses de mentoria e incubação do projeto.
“VAMOS À LUTA”
“Vocês sabem que sou cego. Não nasci cego, fiquei cego. Quando fiquei cego de fato, aos 15 anos, fiquei muito revoltado, é óbvio, não entendia por que estava acontecendo aquilo comigo. Um dia eu estava chorando, meu pai colocou a mão na minha perna e falou: Felipe, lembra que você tem uma escolha. E foi embora. E eu fiquei pensando: que raio de escolha é essa? Isso ficou martelando na minha cabeça e com o tempo entendi que tinha eu tinha mesmo uma escolha, não sobre o fato, eu não podia mudar o fato de ter ficado cego, mas eu podia escolher a atitude que teria diante daquela situação. Apesar de ter ficado cego, tudo o mais era possível. Estou contanto essa história para vocês porque a gente trouxe uma oportunidade. Mas a escolha é de vocês. Muito obrigado e vamos à luta!” disse Felipe Rigoni.
