O polo industrial da Zona Franca de Manaus iniciou as operações no Espírito Santo nesta terça-feira (28). O entreposto capixaba tem 31.000m² de área, investimentos de R$ 2 milhões e capacidade para receber mais de mil containers dos mais diversos segmentos e produtos.
A estimativa é de que sejam criados, quando o armazém atingir a sua capacidade máxima, aproximadamente 130 empregos diretos e indiretos.
Segundo o superintendente do Terca, empresa de armazenagem vencedora da licitação para receber os produtos de Manaus, Sidemar de Lima Acosta, nesta primeira fase já foram criadas 48 novas oportunidades de trabalho (diretas e indiretas). “Os produtos virão de Manaus para o Espírito Santo, via cabotagem, e serão distribuídos nacionalmente”
O governador Paulo Hartung ponderou que o Centro de Distribuição é uma oportunidade de movimentar a economia e atrair novas empresas ao Estado. “Celebramos o funcionamento deste entreposto da Zona Franca de Manaus no Espírito Santo. Esperamos que a indústria japonesa Daikin seja primeira de muitas. Também esperamos que a própria Daikin veja o Espírito Santo como oportunidade de investimento. O Estado é um ponto fora da curva no país. Estamos organizados. Queremos seguir bons exemplos de gestão na área pública. Poucos dias atrás, um estudo nacional demonstrou que o Espírito Santo está em quarto lugar em gestão pública. Temos um diferencial competitivo”.
O secretário estadual de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, comentou sobre o início das operações do entreposto. “O entreposto da Zona Franca de Manaus no Estado foi um projeto construído com a parceria entre os setores público e privado. Com ele, o Espírito Santo amplia a sua competitividade para a atração de novos investimentos e movimenta as atividades de transporte, armazenagem e comércio internacional, gerando impostos, renda e emprego para os capixabas”, afirmou.
40 containers por mês
O primeiro cliente da Zona Franca é a Daikin Ar Condicionado Brasil, empresa que pertence ao grupo japonês de mesmo nome, um dos gigantes mundiais no segmento. A operação, com contrato de 24 meses, trará cerca de 40 containers por mês, com ares-condicionados nas linhas residencial, comercial e comercial pesado, vindos da planta industrial da empresa japonesa em Manaus. Os primeiros containers chegaram ao entreposto no dia 16 de agosto.
O vice-presidente da Daikin no Brasil, Norihisa Kitamura, ressaltou que o Estado vai melhorar a estratégia de distribuição da empresa, que começou a vender no Brasil em 2011, após forte atuação na Europa e na Ásia. “A Daikin vende ar condicionado para 150 países. Começamos a atuar no Brasil em 2011, temos fábrica em Manaus e, para nós, o Espírito Santo é muito importante”.
