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Vitória vacina 8 mil adolescentes nas escolas contra HPV a partir desta segunda

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/03/10/1_img_00014896-59267.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'531db4474d1ab', 'cd_midia':59263, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/03/10/img_00014896-59263.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Carlos Antolini', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '234', 'align': 'Left'}Para proteger as adolescentes da capital com idade entre 11 e 13 anos contra quatro tipos do papiloma vírus humano (HPV) responsáveis pelo câncer de colo de útero, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) vai até as escolas, tanto as públicas quanto as particulares, para imunizar cerca de 8 mil meninas. A meta é atingir 80% do público-alvo.
A vacinação começa nesta segunda-feira (10), conforme calendário vacinal do Ministério da Saúde, e será aplicada em três doses: a dose inicial será aplicada a partir do dia 10 nas escolas da capital; a segunda será administrada seis meses após a primeira; e a terceira e última dose, administrada cinco anos após a primeira dose. Para efetivar a vacinação, a Semus necessita da autorização dos pais ou responsáveis.
A enfermeira e referência técnica de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Cláudia Sumaia, explica que o sucesso da campanha depende da participação e do compromisso dos pais e responsáveis.
“Essa iniciativa vai diminuir consideravelmente o número de casos de câncer de colo de útero no futuro, mas, para que a vacinação realmente tenha eficácia, é indispensável que sejam administradas as três doses. Todas as meninas precisam ser vacinadas e esse compromisso precisa ser levado a sério. Se o ciclo de vacinação for completo, a taxa de proteção contra o câncer de colo de útero chega a 98,8%”.
Incidência
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por isso, a enfermeira Cláudia Sumaia faz um alerta. “A vacinação é um grande avanço para a diminuição desse tipo de câncer, mas não substitui a realização do exame preventivo Papanicolau. Por isso, toda mulher deve procurar o ginecologista, pelo menos, uma vez ao ano”, conclui.
Todas as escolas da capital já estão encaminhando o termo de compromisso aos pais e responsáveis para que seja assinado. Nele, estão descritos todos os detalhes da vacinação, como o dia e o horário.
O HPV é um vírus que possui mais de 100 variações e é transmitido principalmente por meio de relação sexual. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 290 milhões de mulheres em todo o mundo já estão infectadas. Os subtipos HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo e ambos estão incluídos na vacina quadrivalente contra HPV.

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