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Vitória está entre as 10 cidades mais inteligentes do País

terreno de marinha, VitóriaA cidade de Vitória, no Espírito Santo, volta a figurar entre as cidades mais inteligentes e conectadas do País, segundo o estudo Connected Smart Cities 2017, que a Urban Systems, especializada em inteligência de mercado, divulgará de maneira completa no evento homônimo, realizado em parceria com a Sator, focada em planejamento e desenvolvimento de oportunidades, no Centro de Convenções Frei Caneca, em 21 e 22 de junho, em São Paulo.

O Connected Smart Cities é o mais importante levantamento sobre cidades inteligentes e conectadas do País. Está em sua terceira edição, sempre anual. Analisa 11 setores de mais de 700 municípios, a partir de 70 indicadores. Os 11 setores são: Mobilidade, Urbanismo, Tecnologia e Inovação, Empreendedorismo, Governança, Educação, Energia, Meio Ambiente, Saúde, Segurança e Economia.

No ranking geral das cidades mais conectadas e inteligentes, que abrange todos os 11 setores, o município subiu uma posição em relação ao estudo divulgado em 2016 ficando com a 5ª colocação. No setor de Saúde a cidade é destaque e ficou com a 1ª colocação, repetindo a posição de 2016.

De acordo com o estudo, a boa colocação na área de Saúde se deve a elevada oferta de número de leitos hospitalares por habitantes, maior índice de médicos em atividade (são 9,02 médicos a cada mil habitantes). No Estado do Espírito Santo, Vitória foi a cidade que mais investiu em Saúde no ano de 2016. Segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCES), o investimento foi de R$ 522,15 por habitante. A cidade também investiu em tecnologia com o software Rede Bem-Estar, que interliga os equipamentos de saúde (unidades de saúde, pronto-atendimentos, farmácias, laboratórios, consultórios odontológicos, centros de referência e especialidades) em um único sistema.

O Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam) é destacado no levantamento, apostando no planejamento e em ações estratégicas para melhorar seus serviços, investindo cerca de R$ 15 milhões na rede elétrica e na compra de equipamentos para as áreas de pesquisa e assistência. Vitória também recebeu, em 2015, prêmio de boa gestão em saúde nos Estados Unidos com o projeto “Prontuário Eletrônico”, software que oferece serviços como o de gestão de agendamento de retorno de consultas e a avaliação de atendimento via SMS.

        Resultado geral

O resultado do Connected Smart Cities 2017 mostra que São Paulo ficou em primeiro lugar no ranking geral, seguida por Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES). A região Sudeste concentra as cidades mais inteligentes e conectadas, sendo seis municípios entre os 10 mais bem colocados. A região Norte é a única sem representante entre as 10 melhores – Palmas (TO) ocupa o 15º lugar. No Sul, Curitiba é a que detém a melhor posição. Recife (PE) lidera a região Nordeste. Já Brasília (DF) aparece à frente no Centro-Oeste.

“É importante ressaltar que as cidades brasileiras ainda estão muito longe de suas ‘concorrentes’ pelo mundo. O espaço que nossas cidades têm para avançar em relação a elas mesmas é de 50%. Em relação ao mundo é muito maior”, afirma Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems.

 Mais sobre o ranking

O ranking também classifica as três melhores cidades por porte. Assim como nos parâmetros nacional e regional, São Paulo é a primeira colocada entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Vitória ficou com a melhor posição entre 100 e 500 mil habitantes (quinto lugar do ranking geral). Já Cajamar, no interior paulista, é a cidade melhor classificada com até 100 mil habitantes (36ª posição no ranking geral).

Nos rankings elaborados a partir de cada setor analisado, além de Santos que ficou com o primeiro lugar em Urbanismo, destacam-se também Belo Horizonte, primeiro lugar em Meio Ambiente, Vitória, como primeira colocada em Saúde, Vinhedo (no interior de São Paulo), no topo em Segurança, e a capital paulista, primeira em Mobilidade.

Evento – Connected Smart Cities 2017

O Connected Smart Cities – http://www.connectedsmartcities.com.br/ – de 2017 reunirá, em 21 e 22 de junho, no Centro de Convenções Frei Caneca, especialistas das mais diferentes áreas, além de investidores, representantes de governos e empresas, para a difusão de informações e ideias que contribuirão para a melhoria dos municípios.

Nomes como Márcio Aguiar, gerente Enterprise para América Latina NVDIA; Alfredo Sirks, Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas; Cristiano Lopes Saito, Diretor de Desenvolvimento de Negócios para Veículos Leves sobre Trilhos; Kim Machlup, Sócia MOV Investimentos; Ricardo Simon, Gerente Geral de Vendas LATAM, TELIT e Flávio Augusto Amary, Presidente da SECOVI-SP falarão sobre arquitetura, urbanismo, tecnologia, mobilidade, políticas sociais e exemplos ao redor do planeta.

“Além de conhecer a situação no Brasil em relação às cidades, o evento é oportunidade única de saber como o mundo – empresas e poder público – lida com a conectividade”, diz a diretora executiva da Sator, Paula Faria. “O Connected Smart Cities envolve empresas, entidades e governos com a missão de encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou mega”, finaliza.

Cidades inteligentes

Existem diversos conceitos de cidades inteligentes, desde os mais apoiados em tecnologia até aqueles que estão mais relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade. Pensando nisso, a Urban Systems elaborou o ranking Connected Smart Cities, que considera conectividade como a relação entre os 11 setores analisados. Ou seja, o desenvolvimento só é atingido quando os agentes da cidade compreendem a capacidade de conexão entre todos os eixos.

Exemplo disso é o fato de que investimentos em saneamento estão atrelados não apenas aos ganhos ambientais, como aos ganhos em saúde da população, reduzindo os gastos e a necessidade de atendimentos de saúde básica e, consequentemente, impactarão em questões de governança e economia.

Desta forma, o ranking identifica fatores relevantes para o crescimento sustentável dos municípios e aponta as cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento.

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