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quinta-feira, 28 de março de 2024

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Vitória completa 466 anos colecionando bons títulos

Panorâmicas Vitória_Foto Diego Alves (9)
Foto de Diego Alves/PMV

Um dia conhecida como “Cidade Presépio”, “Cidade Sol” e “Ilha do Mel”, a capital do Espírito Santo hoje tem mais títulos. Longe de ser a perfeição que os capixabas merecem, não há que se negar os avanços. Não à toa é que Vitória hoje também é “Cidade Inteligente”, “Cidade Gestão de Qualidade”, “Lugar de envelhecer com saúde”…

A capital capixaba é a 5º colocada no ranking das Cidades Inteligentes e Conectadas, da revista Exame, divulgado em junho deste ano. E ainda tricampeã em Saúde (2015, 2016 e 2017), bicampeã em Educação (2016 e 2017) e bicampeã entre as cidades com até 500 mil habitantes.

Em oito de setembro, a segunda capital mais antiga do Brasil comemora 466 anos. Por essa vasta história nada melhor do que avaliar as iniciativas bem sucedidas que a fizeram chegar onde está, e visar o futuro. São medidas que estão sendo desenvolvidas para tornar a Vitória cada vez mais dinâmica, integrada, e sustentável, a fim de atender cada vez melhor, às necessidades de seus moradores.

_DSC8413Para o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, a gestão compartilhada e organização são os pilares desses avanços. “É uma obra coletiva: servidores; conselheiros; população; imprensa. Isso é gestão compartilhada. Somos todos prefeitos! Um dos grandes desafios é a geração de trabalho e renda na cidade através da capacitação das pessoas. Isso é urgente, principalmente para as famílias mais necessitadas”.

 “Nossa cidade é linda. A gente sabe que falta muito coisa, como tirar as pessoas das ruas, permitir que todas as crianças tenham vaga em creches e escolas. Mesmo assim, temos que comemorar: Vitória é apaixonante”. A afirmação emocionada em da aposentada Marineide Santos, 68, que junto com a neta, Beatrisse Santos, 35, contempla a belezas da cidade diariamente.

“Caminhamos todos os dias na Beira Mar e nos fins de semana sempre levo a vovó na Praia da Camburi, Enseada do Suá ou na orla de Santo Antônio. Temos que valorizar e curtir tanta beleza. Precisamos que nossos governantes sejam responsáveis e não nos deixem perder”, acrescentou Beatrisse.

Para o comerciante Mario Rabello, o desenvolvimento na cidade vai não só de cuidar e manter as belezas naturais de Vitória, como valorizar os trabalho da população. “Ajudar os empreendedores a se manterem, e fazer com que tudo prospere. Cuidar dos bairros também ajuda neste sentido, pois bairros bem cuidados, atraem visitantes e até consumidores para nossos negócios”, avalia ele, que é dono de uma venda em Santa Marta.

Negócios
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento da Cidade (Sedec), Lenise Loureiro, propiciar o desenvolvimento econômico da cidade tem muito a ver com facilitar os processos e permitir boas condições de abertura de novos empreendimentos, tanto para microempresários quanto grandes empresas. “A gente inverteu o princípio de alvarás de funcionamento. Agora, as licenças duram mais tempo, e o proprietário tem mais autonomia para usar a totalidade de seu imóvel. Essa é uma medida que vai melhorar a qualidade do comércio, e facilitar até a mobilidade urbana, porque quanto mais qualificado for um serviço próximo da sua residência, menos a pessoa vai se deslocar”, disse.

No ano passado, outro estudo feito pelo Jornal Folha de São Paulo, apontou que Vitória foi a primeira colocação entre as capitais brasileiras no quesito eficiência de gestão. Outro estudo, publicado no mês de agosto, pela FIRJAN, destacou a boa gestão fiscal da cidade.

Para Gandini, aparecer como destaque neste aspecto é uma forma de comprovar que medidas como o parcelamento de débitos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) através do Refis, implantado em março deste ano, estão no caminho certo para os ajustes econômicos necessários. “Desde a implantação do Programa de Incentivo à Regularização Fiscal com a Fazenda Pública de Vitória, já foram fechados 7.293 acordos”, conta.

Praia de Camburi Antiga
Praia de Camburi Antiga

História
A Ilha de Vitória é formada por um arquipélago composto por 33 ilhas e por uma porção continental, totalizando 105 km². As paisagens da cidade encantam quem chega, quer seja de avião, navio ou pela via terrestre. Sete pontes interligam a Ilha de Vitória ao continente. A cidade foi fundada no dia 8 de setembro de 1551, na então ilha de Guananira ou Ilha do Mel, nome dado pelos povos indígenas.

Descubra Vitória

Catedral Metropolitana – Em estilo neogótico, com vitrais valiosos, foi construída no século XX. Em seu subsolo há uma capela onde estão enterrados os bispos do Espírito Santo. A Catedral Metropolitana de Vitória começou a ser construída em 1920 e foi concluída em 1970. Símbolo da cidade de Vitória, a Catedral foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura, em maio de 1984. Destaca-se no ambiente por sua imponência e por possuir arquitetura eclética com característica neogótica. Tem como destaque os maravilhosos vitrais de suas paredes.

palacioanchietathiago02-141595Palácio Anchieta – Construção jesuítica do século XVI, de frente para o mar, com vista para o Porto de Vitória, o prédio guarda o túmulo do Padre José de Anchieta e é uma das sedes de governo mais antigas do Brasil. Até 1759, o Palácio Anchieta abrigava o Colégio de São Tiago, conjunto que começou a ser erguido em 1570, a partir da construção de uma nova sede para a Igreja de mesmo nome, que havia incendiado. Uma restauração completa do Palácio Anchieta foi concluída em 2009, quando o Governo do Estado entregou à população mais do que um patrimônio, uma parte importante de sua história e de sua identidade. Uma das mais antigas sedes de Governo do País, o Palácio está aberto à visitação pública.

Teatro Carlos Gomes – Construído em 1927 e projetado pelo arquiteto italiano André Carloni, que se inspirou no teatro Scala de Milão, Itália. A cúpula de estilo neo-renascentista italiano foi feita pelo artista plástico capixaba Homero Massena. O Teatro Carlos Gomes foi edificado numa época em que a cidade de Vitória passava por importantes modificações urbanas, que visavam à transformação da cidade em uma capital “moderna”.

Santuário de Santo Antônio – Construído na década de 60, possui três cúpulas. A arquitetura é em estilo barroco, sendo uma réplica de um templo italiano do século XVI consagrado a Maria, na cidade Todi.

Festival da Torta Capixaba na Ilha das Caieiras
Festival da Torta Capixaba na Ilha das Caieiras

Ilha das Caieiras: Conhecida por suas belezas naturais e pela riqueza cultural, a Ilha das Caieiras atrai turistas de vários lugares. Os inúmeros restaurantes presentes no local oferecem às visitantes delícias gastronômicas à base de frutos do mar, como as típicas moqueca e torta capixabas.As famosas desfiadeiras de siri da Ilha das Caieiras ocupam atividade artesanal de destaque na composição da cultura popular de Vitória. A maioria dos restaurantes fica à beira-mar e oferece ao visitante o privilégio de apreciar a beleza da região.

Praia de Camburi – Mais conhecida da cidade, com cerca de 5km, é ideal para a prática de esportes, como vela, kitesurf e pesca oceânica. A praia de Camburi sedia grandes eventos esportivos, como torneios nacionais e mundias de vôlei de praia, futebol de areia, campeonatos de vela, dentre outros. Possui um extenso e organizado calçadão, muito utilizado para a prática de cooper, e é um ponto de encontro da população da capital.

Curva da Jurema – Ao longo dos 800m de sua faixa de areia, o visitante pode admirar a paisagem confortavelmente em um dos muitos quiosques com áreas cobertas, que servem deliciosos petiscos da culinária capixaba.

Praias da Ilha do Boi: Na ilha estão localizadas duas pequenas praias que detém o maior número de banhistas por metro quadrado. Suas águas são claras e calmas, ótimas para tomar um banho de mar tranquilo e para crianças.

Parque Municipal Pedra da Cebola – Ótimo para caminhadas e contato com a natureza. No local funcionava uma pedreira, transformada em parque graças a uma ação da comunidade. O parque também conta com um espaço cultural, casa de meditação, jardim oriental e mirante sobre um paredão rochoso, utilizado para alpinismo.

Horto de Maruípe – O parque, que tem cerca de 50 mil metros quadrados, é uma das áreas verdes mais antigas da capital. Destaca-se o corredor formado pelas palmeiras imperiais. O local foi inaugurado em outubro de 1995 e é adequado para caminhadas, além de possuir quadra de futsal e de futebol de areia. A paisagem é coberta pelo verde e colorido pelas flores. As águas de uma nascente descem das encostas, formando lagos e um córrego cheio de curvas.

Parque da Fonte Grande – Situado no Maciço Central da Ilha de Vitória, o parque contrasta com a paisagem da metrópole e é um convite para quem deseja relaxar apreciando a natureza. Ao longo de seus 21,8 mil m², podem ser observados répteis, invertebrados, pequenos mamíferos e aves. Em suas encostas, estão localizadas várias fontes e bicas, com destaque para São Benedito, Cazuza e Morcego. Com localização e paisagens privilegiadas, a região tem mirantes naturais, que proporcionam múltiplas visões de Vitória e de seu entorno.

Parque Moscoso – Situado no centro da cidade e inaugurado em 1912, o local é o mais antigo parque de Vitória. Possui um sinuoso lago, cortado por pontes de concreto que imitam a textura de troncos. São aproximadamente 24 mil metros quadrados de área, constituindo-se num ambiente de tranquilidade em meio à correria do centro da metrópole.

panela de barroPaneleiras de Goiabeiras – Melhor representação do artesanato capixaba de origem indígena. Uma tradição passada de mãe para filha há pelo menos 400 anos. Torna mais saborosos os pratos típicos a base de frutos do mar como a moqueca e a torta capixaba. A Associação das paneleiras funciona no bairro de Goiabeiras e comercializa as panelas. Certamente a característica mais marcante das panelas é a sua coloração escura, obtida por meio da impregnação da peça com tanino, existente na árvore do mangue-vermelho-“rhizophora mangle“. Usa-se sua casca que é retirada do tronco batendo-se fortemente com um porrete de madeira. As lascas assim obtidas são picadas e colocadas de molho, em água doce, para curtir por três dias, no mínimo.

Projeto Tamar: Vitória também tem um Centro de Visitação do Projeto Tamar, localizado na ilha do Papagaio, uma área adjacente à Praça do Papa, em Vitória. Lá o visitante pode conferir os dois aquários para a observação de tartarugas marinhas, palestras sobre vida, reprodução e preservação desses animais. Os tanques têm 30 mil litros e abrigam filhotes e espécies adultas de tartarugas verdes, cabeçuda e oliva.

Rua de Lazer: Aos domingos e feriados, trechos de movimentadas vias da cidade transformam-se em um espaço livre para a prática de esportes e brincadeiras com o projeto Rua de Lazer. Pedestres podem caminhar, correr, pedalar, andar de patins, skate e outros equipamentos esportivos. Jogos como dominó, dama e xadrez também são opções para os frequentadores.

Durante toda a manhã, dois trechos da avenida Dante Michelini, na Praia de Camburi; um da avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, no Centro; e um em São José, na Grande São Pedro, ficam interditados para os carros. Agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (Semsu) orientam o fluxo de veículos e os pedestres, para dar segurança a todos.

Rua Viva na Praia do Canto: Inaugurada em janeiro de 2013, a Rua Viva, no Triângulo das Bermudas, é um espaço dedicado ao lazer noturno de turistas, moradores e frequentadores da Praia do Canto. Das 22 às 6 horas, os carros estão proibidos de circular no trecho da Rua Joaquim Lírio entre as vias João da Cruz e Manoel Carneiro.

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