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Vírgula diante de conjunções

Conjunção “e” expressa adição na língua portuguesa e, nessa qualidade, não requer a pontuação de pausa, ao contrário das conjunções adversativas: “mas”, “porém”, “contudo”, “no entanto”, “todavia”, “entretanto” etc. Agora analise as orações a seguir:  “Estuda e trabalha” (adição, sem vírgula) e “Estuda, no entanto, trabalha” (adversativa, com vírgula). Veja outros usos:

  1. Para uso correto da vírgula, há necessidade de se verificar os sujeitos da oração, pois, se forem diferentes, a conjunção “e” solicitará vírgula. Exemplo: Pedro trabalha, e Paulo estuda.
  2. Usa-se também a vírgula antes da conjunção “e” nas repetições enfáticas (polissíndeto) que exigem a pausa marcada pela vírgula. Exemplo: “E fala, e dorme, e acorda, e volta a falar”.
  3. É comum utilizarmos diariamente a conjunção “e” com valor adversativo; nesse caso a vírgula será obrigatória. Exemplo: Já são cinco horas, e (porém) a convidada ainda não compareceu.
  4. A vírgula pode ser usada quando o conectivo “e” apresentar valor consecutivo ou enfático. Exemplo: Os estudantes conversaram, discutiram, e resolveram a questão.
  • A conjunção “nem” expressa adição nas frases, por isso não é adequado o uso da vírgula antes desse conectivo que também pode apresentar, em alguns casos, valor negativo. Exemplo: Ele não queria trabalhar nem estudar.

    Veja outros usos:
    Diante de polissíndeto (repetição da conjunção) o uso da vírgula será obrigatório. Exemplo: Ninguém o cumprimentou, nem conhecidos, nem amigos, nem familiares.
    Diante de situações enfáticas, de realce, ênfase de afirmações, ocorrerá a vírgula ou travessão. Exemplo: Não falo a verdade, (ou travessão) nem que eu morra!

  • A conjunção “pois” pode apresentar vários sentidos, então analise o uso correto da vírgula:
    Valor conclusivo, vírgula obrigatória. Exemplos: Ela estudou bastante, portanto passou no concurso. Ela estudou bastante, passou, pois, no concurso.
    Valor explicativo, vírgula obrigatória. Exemplo: Venha logo, pois o jantar será servido.
    Valor de causa, motivo e razão, não obrigatória, a menos que seja um período composto inverso. Exemplos: Ele se acidentou pois estava alcoolizado. Como estava alcoolizado, acidentou-se.
  • Uso frequente da vírgula em períodos simples:
    Separa elementos de uma comunicação (enumeração). Exemplos: A sala apresentava um sofá, uma poltrona, uma mesinha de centro e uma mesa de jantar.
    Separa o aposto. Exemplo. Aquele último da fila, meu amigo, sofre de depressão.
    Separa o vocativo. Exemplo: Pare de falar, menino!
    Separa o adjunto adverbial antecipado. Exemplo: Um certo dia, naquela manhã, lembrei-me de tudo.
    Isola o nome do lugar das datas. Exemplo: São Paulo, 1º de agosto de 2015.
  • Uso frequente da vírgula em períodos compostos:
    Separa orações coordenadas assindéticas. Exemplo: Cheguei, sentei, almocei e descansei.
    Separa orações coordenadas sindéticas. Exemplo: Estava apreensivo com a prova, porém passei no concurso.
    Isola as orações subordinadas adjetivas explicativas. Exemplo: Meu pai, que havia extraído dois dentes, passou mal.

 

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