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Vendedor é preso acusado de estuprar o enteado de cinco anos

preso na dpcaUm vendedor de amendoins de 36 anos foi preso acusado de abusar sexualmente do enteado, de apenas 5 anos. O caso aconteceu na Serra. Segundo a Polícia Civil, os estupros ocorriam na casa onde eles moravam e quando a mãe do menino, uma auxiliar de serviços gerais de 28 anos, saia para trabalhar. Um laudo do Departamento Médico Legal (DML) de Vitória confirma os abusos.

Segundo o titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Lorenzo Pazolini, o casal se relacionava há 3 anos e tem um bebê de 6 meses.  Além dele, o homem tem outros sete filhos. Mesmo assim, ele abusou da enteado por pelo menos dois anos. “Em todos os relatórios de atendimento psicossocial a criança descreve de maneira muito coerente como isso tudo acontecia no interior da residência”.

O delegado relatou ainda que tudo foi descoberto na creche onde a criança estuda. Durante uma aula de artes, o menino abraçou a perna de um professor e esfregou as partes íntimas. O docente se preocupou e levou o caso a direção, que chamou uma psicóloga. Durante as conversas, a vítima relatou com detalhes o que o padrasto fazia durante os dias e noites.

“A mãe dessa criança trabalhava em regime de escada de 12 por 36 horas. Então, a criança costumava ficar muito tempo com esse padrasto, que é vendedor ambulante, vendia amendoim em Jardim da Penha e Jardim Camburi. Durante esse período, ele costumava abusar da criança. Às vezes na parte da tarde ou durante a noite, quando a mãe não estava na residência”.

Ao saber que o caso chegou a policia, o acusado chegou passar uma faca no pescoço da criança em forma de ameaça. Ele foi preso em flagrante no dia 8 de outubro, quando tentava assaltar três mulheres em um ônibus no município de Cariacica.  Ele tem quatro anos de passagens pela polícia, por furto (2003), roubo (2006) tráfico de drogas, mas nega a acusação de estupro e diz que tratava o enteado como um filho. “Como ele estava acostumado a essa série de abusos que o padrasto vinha fazendo, acabou por reproduzir um movimento de cunha sexual semelhante ao que ele fazia”.

Pazolini informou que um mandado de afastamento foi expedido e o acusado precisou deixar a casa onde morava com a criança no dia 16 de agosto. A investigação continua para apurar a conduta da mãe, que segue com a guarda, mas não acredita na versão do filho.  “Mesmo diante de toda a prova técnica ela pretendia continuar com o abusador”.

https://www.youtube.com/watch?v=cDz2D4nTsk0

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