O primeiro trimestre de 2018 de vendas imobiliárias na Grande Vitória encerrou com 838 unidades comercializadas. Já no segundo foram 1.142, um aumento de 26%. Os dados são da Associação Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES).
No âmbito nacional, o crescimento das vendas entre o primeiro trimestre e o segundo ficou em 15%, incluindo os dados locais. Foram comercializadas 25.394 unidades de janeiro a março e 29.951 de abril a junho, em todo o Brasil.
Segundo a Ademi-ES, os dados do mercado imobiliário capixaba agora integram a pesquisa “Indicadores Nacionais Imobiliários”, que monitora o desempenho do setor em mais de 80 cidades brasileiras. O estudo é um projeto da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), elaborado pela Bureau de Inteligência Corporativa (Brain), em parceria com as entidades locais Ademi-ES e o Sinduscon-ES.
De acordo com o levantamento, a Grande Vitória (Serra, Vitória, Cariacica, Viana e Vila Velha) conta atualmente com 7 mil unidades residenciais e comerciais em oferta, entre lançamentos, imóveis prontos e em fase de construção. Em relação ao país, a região metropolitana do Estado se destaca pela queda gradativa do volume de estoque e aumento nas vendas, acompanhando diversas praças brasileiras.
A pesquisa Indicadores Nacionais também traz informações relevantes sobre o volume de lançamentos. A Grande Vitória lançou no total 2.076 novas unidades residenciais até junho, sendo 1.160 projetadas no primeiro trimestre e 916 no segundo. O mercado nacional teve um comportamento reverso. Lançou 11.559 unidades até março, deixando para o segundo o volume maior: 25.485.
Serra e Vitória concentram maior fatia
O município de Serra lidera o volume de unidades lançadas no primeiro semestre deste ano, com 776 unidades. A cidade vem seguida de Vitória com 763. Na sequência encontra-se Vila Velha, com 537 unidades. Já Cariacica e Viana não registraram lançamentos no período apurado pela pesquisa.
Com relação à tipologia mais ofertada, os imóveis de dois quartos lideraram, totalizando 1.520. Em segundo lugar ficaram os residenciais de três quatros, com 385. Em terceiro, as moradias de um quarto, com 150 unidades projetadas e quatro quartos com 21. O mercado econômico (Minha Casa, Minha Vida) correspondeu a 44% do total de lançamentos, enquanto que as unidades standard (do MCMV até R$ 400 mil) equivaleram a 19,6%, bem próximo do nicho de médio padrão, que correspondeu a 14% do que foi lançado.
