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Unidade de saúde do bairro Grande Vitória volta a atender população nesta quarta (11)

por Laurren Bessa – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/06/11/1_img_20140611_wa0003-73268.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'539859c83b903', 'cd_midia':73261, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/06/11/img_20140611_wa0003_min_bc-73261.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Dayana Souza', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '300', 'cd_midia_h': '200', 'align': 'Left'}Depois de quase 48 horas sem prestar atendimento à população dos bairros Grande Vitória, Estrelinha, Inhanguetá e Universitário, a Unidade de Saúde da região voltou a normalizar os atendimentos. Na manhã desta quarta-feira (11), representantes das Secretarias Municipal de Saúde e de Segurança de Vitória, servidores e o presidente da comunidade se reuniram para reverter a situação.
Na última sexta-feira (6), um travesti morador da região se dirigiu a Unidade de Saúde do bairro Grande Vitória e pediu que a sua carteira do Sistema Único de Saúde (SUS) viesse com o seu nome social. Na segunda (9), a assistente social pediu que entregasse os formulários do pedido na casa do requerente.
Segundo funcionários, no cadastro é possível por o nome que consta na identidade e o nome social. Porém, o campo que informa o sexo não pode ser alterado, porque o sistema só aceita o registro feito no CPF do paciente.
De acordo com o diretor da unidade, Leonardo Ramires, o travesti retornou indignado e gritando com todos. “A assistente social, encaminhou os formulários para ele na segunda, no mesmo dia, ele veio na unidade enfurecido porque o sexo estava descrito como masculino, mas o nome social nós conseguimos colocar como ele nos pediu. Ele começou a gritar e agredir verbalmente a funcionária, depois rasgou todos os formulários e esfregou no rosto da assistente social e a ameaçou de morte”, contou Leonardo.
Minutos depois o travesti virou as costas e foi embora, a Guarda Municipal Comunitária foi acionada. A assistente social foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Santo Antônio, em Vitória, onde prestou queixa contra o agressor. “Ele (travesti), é um paciente regular, sempre se mostrou muito educado, nós sempre os tratamos muito bem, ele nunca foi agressivo, ficamos assustados com tal reação”, disse o diretor da unidade.
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Soluções
Segundo os secretários Dayse Koehler (saúde) e Fronzio Calheira (segurança), as coisas não podem continuar como estão e providências serão tomadas. “Vamos aumentar a quantidade de patrulhamentos, a pedido dos servidores um portão será colocado até a próxima sexta-feira para impedir a entrada de pessoas sem autorização, vamos fazer um ofício para o Chefe da Polícia Civil, reforçando o Boletim de Ocorrências, para que esse caso não fique impune. As pessoas tem que entender que suas ações têm consequências, tem que ter responsabilização, porque é isso que inibe esse tipo de ocorrência”, afirmou o secretário Municipal de Segurança.
“Nós viemos com o intuito tranquilizar os nossos funcionários, para que a unidade volte a funcionar normalmente, que volte o atendimento a população. Durante a reunião os servidores fizeram reivindicações que nós vamos tentar atender, tudo com relação à segurança e infraestrutura” e continuou, “a paralisação dos serviços foi para chamar atenção da população para dar um basta na violência, precisamos aflorar a cultura de paz. Precisamos valorizar o diálogo, o respeito para buscar a paz”, explicou Dayse Koehler.
Para o presidente da Associação dos Moradores, Ismael de Lima Carvalho, a reunião foi muito produtiva e satisfatória. Mas a violência tem crescido cada vez mais na região e sempre por motivos banais.
“Sou morador do bairro da Grande Vitória há 32 anos, e os episódios de violência aqui na região são antigos, aqui na Unidade de Saúde, em média acontece uns três a cinco episódios por mês, tem sido frequente. Nós pedimos o portão, câmeras de vídeo monitoramento e mais patrulhamento da Guarda, tivemos respostas positivas, estou muito contente com essa reunião”, afirmou Ismael.
Segundo o representante da comunidade, atividades para sensibilizar a população contra a violência também tem sido frequentes, escolas e creches fazem caminhadas junto com a população para mostrar que a violência só destrói as relações. “Com as nossas caminhadas podemos mostrar que a violência não está com nada, gentileza gera gentileza. Mesmo satisfeito, vou ficar em cima, vou monitorar para ver se eles (secretários) estão cumprindo com a parte deles, para que esse tipo de caso não ocorra novamente”, finalizou o presidente da associação.

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