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Maio Amarelo quer reduzir acidentes e vítimas de trânsito

Foto: PRF_ES
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“Foi terrível. Só lembro de um clarão na minha frente e muito desespero. Quando acordei já estava com muitas pessoas em minha volta e a ambulância chegando. Tinha muito sangue e desmaiei novamente. Quando percebi estava no hospital. Hoje estou bem, mas foi um susto que me fez aprender muito e que a pressa não leva a nada”. Esse é o relato do motoboy Carlos Pereira, uma das pessoas que sofreram acidentes no transito.

O motoboy de 34 anos sobreviveu sem sequelas depois de bater a moto em um caminhão e passar nove dias em um hospital. Cinco anos depois, o acontecimento fica só na memória, mas não se esquece de nenhum segundo de dor e susto que passou. “É muito assustador. Você acha que nunca vai acontecer e quando vê é você que está embaixo de um caminhão. Hoje Graças a Deus estou bem. Uma lição ficou e passo isso para todos, para terem cuidado e pensar no outro também”, conta.

De acordo com dados mais recentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), foram contabilizados 16715 acidentes com vítimas no Espírito Santo, com 472 mortes, em 2015. É como se uma pessoa perdesse a vida a cada dia. Vitória, Serra e Colatina são os municípios com maior índice de acidentes. Em relação aos casos de acidentes fatais, as principais vítimas são motociclistas e adultos, na faixa etária entre 30 e 49 anos, alcançando 37,5% no total de óbitos. 

Na tentativa de chamar a atenção da sociedade e do poder público para o tema, o quinto mês do ano é o período escolhido para concentrar ações e campanhas de conscientização, ficando conhecido como Maio Amarelo. A proposta pode ter ajudado para que os números de acidentes no transito com vítima fatais reduzisse nos últimos anos. Com 2015 tendo uma queda de 156 casos comparados a 2014.

De acordo com a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2020, se vive a chamada “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. A ação é baseada em um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), no qual indica que somente em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidentes de trânsito foram registradas em 178 países, além de outras 50 milhões de pessoas que ficaram com sequelas. No cenário global, segundo o Movimento Maio Amarelo, o trânsito mata 3 mil pessoas diariamente, sendo a 9ª maior causa de morte no mundo.

A OMS estima que, se nada for feito para reverter a situação, 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.

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