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Um aplicativo de celular para encontrar alma gêmea

Por Lucas Rezende

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/09/19/1__dsc1837-92152.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'541cae1771744', 'cd_midia':92147, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/09/19/_dsc1837-92147.jpg', 'ds_midia': 'tinder', 'ds_midia_credi': '', 'ds_midia_titlo': 'tinder', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '232', 'align': 'Left'}O articulista Arnaldo Jabor disse que a gente tem medo da própria solidão. O especialista em amores, Xico Sá, por sua vez, acha que vivemos em um momento de amores líquidos e escorregadios. Temerosos da nossa própria companhia, relutantes a encarar o carimbo de “solteirões” na sociedade ou não, o fato é que a grande maioria está em busca da “tampa da panela” – ou melhor, o amor perfeito.
Hitech como estão se tornando os capixabas, agora é hora de alimentar algozes, brilhar os olhos, palpitar os corações e despertar interesses da tela do celular. Não entendeu? Então corre para a loja virtual do seu smartphone e dê uma rápida busca no Tinder. O aplicativo já está no top de downloads.
Funciona assim: você escolhe três fotos e o aplicativo faz o trabalho duro de, a partir de uma certa quilometragem, localizar pessoas próximas. Se você gostar do que viu aperta o coração. Se não, um “x”. Se Santo Antônio estiver do seu lado, a cada curtida recíproca você é avisado e transferido para uma conversa particular. Daí em diante é conversa e muito jogo de cintura.
A arma das paqueras – ou a tal “pegação” – faz de tudo. ESHOJE encontrou quem se decepcionou e, também, quem sai toda semana com uma paquera Tinder. Esse é o chamado love virtual bem a cara do Século XXI. “Dois foram muito bacanas. Só que em um a pessoa, por mais que parecesse com o que estava na foto, tinha um pensamento totalmente diferente”, contou a estudante Isabela Pagoto, 19. Há um ano com o aplicativo baixado em seu celular, Isabela já marcou três encontros.
A jovem, com medo de encontros com desconhecidos, marca-os em lugares públicos. “Já marquei em cinema e barzinho. Um deles eram só nos dois e outros tinham mais pessoa. Aí é bom porque já ajuda a quebrar o gelo”, dá a dica.
Para Isabela, o Tinder é muito mais que pura pegação. “Não concordo com isso. Cada um tem seu próprio motivo. Eu, por exemplo, baixei para conhecer muita gente”, explica. Ela defende que nem tudo por lá vai pela aparência. “Nas opções tem como você visualizar as curtidas em comum do Facebook e os amigos. Então, mais ou menos, tem como você avaliar além da aparência”, falou.
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A universitária Thalitta Fralossi, 19, solteira desde janeiro, há um mês, começou a paquerar pelo Tinder. “Comecei por causa dos meus amigos. Todos falavam muito e resolvi baixar para ver como era”, disse. Para ela, existe um código de ética a ser seguido. Caso contrário, o tiro poderá sair pela culatra.
“Os caras não podem ir direto demais, fazer uma abordagem agressiva. O que mais chama atenção são aqueles que já avisam que não sou o príncipe encantado de ninguém”, revela. A jovem, que já saiu com dois rapazes que conheceu pelo Tinder, admitiu que todos vão mesmo é pela aparência. “Vamos pela questão estética, para ver se bate com o que a gente quer. Às vezes também eles escrevem algumas coisas sobre eles e isso já ajuda a escolher”, nos contou.
E os encontros? Será que deram certo? “O primeiro eu não curti muito porque as ideias não eram semelhantes. Já o segundo eu curti tanto que a gente conversa até hoje”, explicou. Se ela pretende namorar com ele? “Não sei, porque o Tinder é uma arma de pegação. Então você conhece, sai e tem casos que deram certo, mas é raro. Geralmente quem está ali é para pegação”, francamente conclui.

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