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Última sessão da Ales do ano é marcada por despedidas e desabafos

O deputado Padre Honório discursou em tom de despedida na última sessão da Ales (Foto: Lissa De Paula)
O deputado Padre Honório discursou em tom de despedida na última sessão da Ales (Foto: Lissa De Paula)

A última sessão ordinária da atual legislatura na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) foi marcada por discursos de agradecimento, despedida e desabafo de parte dos deputados que não estarão na Casa no próximo mandato.

Eleito deputado federal em outubro, o deputado Da Vitória (PPS) foi o primeiro a usar a tribuna para se despedir do Legislativo Estadual. “Enche-nos de alegria a oportunidade de estar representando nosso estado em outra esfera, na Câmara dos Deputados, chancelado pelo povo capixaba, mas ao mesmo tempo o coração cheio de gratidão. Levo daqui patrimônio muito maior na minha vida”, afirmou, enaltecendo as amizades que deixa na Assembleia.

“Lá na Câmara Federal vocês têm hoje um mandato. O momento de nosso País é de que precisamos de uma segurança à população, passaram muitas reformas, como a da previdência, a tributária, do código processual penal. Faremos a diferença na Câmara. Tem assessoria melhor do que o povo do meu estado? Não tem”, enfatizou. Quem também agradeceu pelas amizades que deixa na Casa foi o deputado Sandro Locutor (Pros). Com dois mandatos como estadual, o deputado havia concorrido a uma vaga de deputado federal neste ano, mas não logrou êxito.

“Deixo nessa Casa grandes amigos, durante oito anos de forma harmoniosa divergindo sempre para o bem e convergindo para o melhor. Desejo aos novos deputados um profícuo mandato e que cheguem a essa Casa com o espírito de servir”, afirmou. Locutor agradeceu ainda aos servidores pelos trabalhos que realizou e pelo respeito dispensado por eles, citando ainda o caso da CPI da Telefonia que definiu o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com as operadoras. Para ele, a missão de um mandato é “proporcionar melhores dias ao maior patrimônio do estado, que é o nosso cidadão capixaba”.

Com exatos seis meses de mandato, a deputada Cláudia Lemos (PRB) também fez uso da palavra para agradecer parlamentares, servidores e assessores que “auxiliaram a desempenhar nosso papel de uma forma que realmente represente a população, em pouco espaço de tempo”. Lemos defendeu que para o Parlamento seria preciso não perder o foco no desenvolvimento econômico regional e sustentável e prometeu contribuir ainda que sem mandato.

“Sempre gostei, admiro e faço questão de estar atuante. A participação dessa Casa me traz um acúmulo de aprendizado muito grande e só reforçou a vontade de estar nos debates. Todo cidadão deve contribuir, ativo e efetivo nas discussões da vida pública. Respiro política como quem quer o bem-estar do meu povo”, finalizou.

Eliana Dadalto (PTC) agradeceu a parceria de seus pares em Plenário e nas comissões: “Foram momentos maravilhosos que tivemos aqui. Grande abraço e que Deus continue iluminando e ocupando essa Casa no próximo ano”.

O deputado Padre Honório (PT) se disse grato à oportunidade de ter “exercido com alegria a missão que Deus nos confiou”. Agradeceu também aos eleitores, equipe de trabalho, deputados e servidores. “Agradeço aos que tiveram a oportunidade de servir ao Estado, mas também de contribuir com ensinamentos aos que, como eu, chegaram aqui pela primeira vez. Eu me senti muito bem na convivência de todos que trabalham nesta Casa. Todas as pessoas que direta e indiretamente tiveram contatos conosco. Precisamos eliminar da nossa vida é reclamação. Que a gente possa eliminar da nossa vida a mágoa, o ódio, não deixar que possam reinar nas nossas atitudes. Que também não tenhamos saudades, mas que possamos guardar as coisas boas”, refletiu Honório.

Após dois mandatos na Assembleia, quem usou a tribuna para despedir-se foi o deputado Gildevan Fernandes (PTB). Agradecendo a Deus pela oportunidade, lembrou sua trajetória de família pobre do interior, que perdeu o pai aos seis anos, mas seguiu os mesmos passos e tornou-se também prefeito de Pinheiros, sendo reeleito.

“Pinheiros chegou a 32% de investimento, o maior índice no Estado na época. Não por acaso, foi fruto de boa gestão, de ajustes. Isso propiciou políticas públicas de qualidade. Isso fez meu nome na região para ser candidato a estadual. Fui diretor no DER (Departamento de Estradas de Rodagem) até 2010 quando eleito deputado, e depois com luta alcançando o segundo mandato em 2014”, lembrou.
Gildevan destacou ainda que viveu durante esse período um “tempo de empobrecimento”, no qual, “jogaram sujo” contra ele. “Sim, gastei muito com advogado. Mas tive todas as ações arquivadas, tenho meu nome limpo”, desabafou.

“Tive momentos de debates, mas sempre tive em cada deputado um amigo, um parceiro. Fui líder do governo aqui e tenho minha convicção de que foi feito o que precisava ser feito. Fica, sobretudo, meu agradecimento a Deus. Aos meus familiares, meu obrigado pela paciência”, concluiu.

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