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Trump e o aço

O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, desde que assumiu o poder, há pouco mais de um ano, tem causado dor de cabeça e barriga também, em governantes e empresários. É que, na campanha, Trump falou que iria trabalhar pela volta do empreendedorismo americano. As empresas que se estabeleceram em países de legislação trabalhista frágil, como China, Índia, Malásia, Indonésia, seriam forçadas a reinvestir no país, pois iria provocar uma redução satisfatória em impostos federais, com objetivo de revigorar a economia, notadamente a indústria automobilística e eletroeletrônica.

A mais recente medida de Trump foi o estabelecimento de uma tarifa de 25% sobre o aço importado pela indústria americana, de qualquer parte do mundo.

Os Estados Unidos, grande consumidor de aço, depois da China viu o preço de suas importações crescerem devido aos subsídios que países produtores, como o Brasil, dão às suas siderúrgicas, para poderem exportar a preços compatíveis.

Certamente que a tarifa imposta pelo governo americano é prejudicial aos interesses de nações produtoras de aço, como o Brasil, mas o que Trump está visando é favorecer a economia americana, pouco se importando que reclamem de suas determinações. A América para os americanos…

O problema de algumas nações, notadamente o Brasil, é usurpar impostos os mais absurdos para poder vender as mercadorias que produz e, para negociar com os Estados Unidos, baixam suas alíquotas de exportação para poder ter resultado favorável. É um simples jogo de nações exportadoras, atrás de uma fatia de mercado, mas Trump é esperto e está pouco se incomodando com o susto do mercado, das reclamações que estão surgindo e que estão batendo às portas da OMC e outros organismos.

De país eminentemente exportador de montanhas de dólares, Trump quer que a indústria dos Estados Unidos se fortaleça, principalmente nos campos da produção de automóveis e de produtos eletroeletrônicos, que vai comandar o mundo na próxima década.

Trump quer a melhor tecnologia para os carros elétricos americanos. Enquanto o resto fica imaginando o que fazer com o desaparecimento do petróleo como combustível, os americanos se armam para, próximamente, dominar o mercado com carros elétricos, para ter, até 2030, a maior frota ecológica do mundo.

Sem rumo, os países exploradores da exportação de aço vão quebrando a cara.

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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