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Transportes coletivos colocam as vidas dos usuários em risco

Gustavo Gouvêa – [email protected]

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES) José Carlos Louzada, o Maguila, diz que os veículos na GV não estão nas melhores condições de uso. Ele diz que está pressionando as viações com relação às vistorias nos veículos e que, pelo que tem visto, a Sanremo é a que está nas piores condições e a frota do Transcol é a “melhorzinha”.
“A situação dessas portas abertas tem motivado nossa atuação para saber se as frotas são novas, antigas, o prazo para troca, manutenção… A frota que está bem ruim e que estamos batendo para trabalhar certo é a da Sanremo. Sabemos que a situação dela não está bonita, que a situação de crise está grave, mas precisamos prezar pela segurança de passageiros e trabalhadores”, diz Maguila.
Segundo ele, o problema mais grave que encontrou na frota da empresa foi a prática de recapeamento de pneus dianteiros, o que pode causar acidentes. “Pneu dianteiro não pode ser recapeado, tem que ser novo. Traseiro, tudo bem. Mas, na frente tem que ser pneu novo. Eles estão agilizando devagar e batemos em cima sobre a situação de carro. Pois se formos colocar pra rodar, colocaríamos só a metade dos carros”, revela o presidente do Sindirodoviários-ES.
Maguila avalia que a questão “manutenção” foi responsável pela circulação de coletivo com as portas abertas: a falta dela ou uma malfeita. “Se o ‘anjo da guarda’ estiver funcionando o carro não sai do lugar com a porta aberta. Então não é culpa do motorista. É problema mecânico, culpa da manutenção malfeita”.
A Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb), informou que o veículo que apresentou a falha na porta foi recolhido e que o problema foi corrigido. Segundo a Companhia, que gerencia o Sistema Transcol, são 1.704 veículos com idade média de 3,6 anos.
“De outubro do ano passado até fevereiro deste ano, foram adquiridos 576 ônibus zero quilômetro para a renovação da frota. As empresas fazem periodicamente as manutenções preventivas e corretivas”, diz nota enviada pela Ceturb.
Recapeamento de pneu dianteiro é crime
Segundo a Ceturb, existe uma legislação federal, a Resolução 316 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que proíbe recapeamento de pneus dianteiros. Se for flagrado na vistoria, o consórcio operador é multado e o veículo é retido até a resolução do problema. “Os pneus são numerados para facilitar o controle da Ceturb-GV”, informa a assessoria da Companhia.
Segundo o presidente o Sindirodoviários-ES a vida útil das frotas é de 10 anos. Já a assessoria de imprensa do GVBus informa que cada ônibus articulado possui vida útil de 12 anos e que 100% da frota do Sistema Transcol passa por, no mínimo, três vistorias anuais.
Já a viação Sanremo, criticada pelo Sindirodoviários-ES, possui 110 veículos, sendo que o mais velho foi adquirido em 2002 e o mais novo, em 2012.
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A Sanremo afirma que a manutenção dos veículos é diária. “A Prefeitura realiza vistoria anual no mês de março e tem uma equipe de fiscalização que realiza ações rotineiras para verificar os itens de segurança dos ônibus. A última ação foi realizada durante a primeira quinzena de agosto. Os ônibus que apresentam problemas são encaminhados para a manutenção. Vale reforçar que a fiscalização é feita, geralmente, de surpresa e nos pontos finais”, diz nota enviada pela assessoria de imprensa.
A empresa afirma que é notificada pela Prefeitura de Vila Velha sempre que há casos de recapeamento e o prazo é de 48 horas para que o pneu seja substituído.
José Carlos Louzada afirmou que também há casos de contingenciamento de corridas para ajuste de despesas. A Prefeitura de Vila Velha informou que foi feito um remanejamento de linhas que atendiam a um número mínimo de passageiros por dia.

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