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Transplante de órgãos: mais de 300 vidas já receberam um sim no ES

Doação de órgãos (1)

Você já pensou quantas vidas cabem em um sim? Só este ano, 373 vidas couberam neste simples gesto de generosidade. O total representa o número de doações de órgãos que aconteceram no Espírito Santo de janeiro a outubro deste ano.

Em gratidão a este momento, a Secretaria de Saúde do Espírito Santo realizou, nesta quarta-feira (28), uma homenagem a todas as famílias doadoras do estado, além de oferecer um curso de capacitação aos profissionais das comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTs).

A doação de órgãos é uma decisão de humanidade e amor, mas que requer uma ação generosa que seja pessoal, e principalmente familiar, visto que a maioria das doações devem ser feitas após a autorização. Nesse processo de perceber a importância do sim em um momento de luto, a participação dos profissionais das CIHDOTTs são essenciais.

“Esses profissionais tem que estar capacitados para desempenhar essas funções. O acolhimento, a comunicação de má notícia, são a base para a entrevista familiar. Uma família bem acolhida, que é bem recebida, que é respeitada no momento do luto, da perda do ente querido, quando é dada a possibilidade da doação, que é a entrevista, essa família doa”, explica a coordenadora do Banco de Olhos do Ceará Lisiane Paiva Alencar.

Comparando o período de janeiro a outubro de 2017, é possível perceber que o número de transplantes realizados no Espírito Santo reduziu 13,5%. No ano passado, foram realizadas 56 cirurgias a mais no Estado. Para Maria Machado, coordenadora da Central Estadual de Transplantes do Estado, são feitas ações cotidianas para que o número de transplantes seja cada vez maior.

Outras 1.088 pessoas aguardam na lista de espera, 920 dessas para a doação rins, 119 para córneas, 43 para fígado e seis a espera de um novo coração. Maiara Aparecida Pereira da Silva é uma das pessoas presenteadas com um rim e há mais de dois anos pôde deixar de fazer as seções constantes de hemodiálise.

“As vezes a pessoa doa de um parente em um momento de tristeza e não sabe o que acontece depois dali. Mas pra  gente, que está na fila precisando, que está com a doença em atividade, que está na dificuldade, é uma alegria. Quando eu recebi a notícia eu fiquei extasiada e só sabia chorar”

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