Dólar Em baixa
5,128
23 de abril de 2024
terça-feira, 23 de abril de 2024

Vitória
27ºC

Dólar Em baixa
5,128

Trabalhos Informais tomam conta das ruas da Grande Vitória

artesãoUma visão cada vez mais comum na Grande Vitória são os trabalhadores informais. Sejam em sinais, praças, ônibus ou na porta dos shoppings, eles se dividem entre vender artesanatos, doces, ou fazer malabares. Todos buscam por uma maneira de sustentar a família ou simplesmente buscam a comodidade de trabalhar sem patrões.

O trabalho informal se tornou cada vez mais comum depois da crise econômica que assolou todo o país, mas muitos dos profissionais que hoje ocupam as ruas da Grande Vitória já trabalham há mais tempo nessa função. Seja por escolha ou necessidade.

Algumas pessoas como Liliane da Rocha, de 34 anos, escolhem o trabalho informal por ser a única opção. A mulher que vende doces em um sinal de Vitória, afirma que já trabalha no ramo desde os quatro anos de idade, e hoje é a única opção que ela tem para sustentar os seis filhos, dentre eles um casal de gêmeos.

Para Liliane o maior perigo dessa atividade são os usuários de drogas que procuram esses pontos comuns a fim de pedir dinheiro para os motoristas que passam. “Quem pede ganha mais do que quem vende, e às vezes quem chega na frente são eles, e a gente, que está desde cedo trabalhando no sol quente, não vende nada. Quem consegue vender, bem, quem não consegue amém”, conta a mulher que afirma nunca ter trabalhado de carteira assinada.

Outras pessoas buscam a facilidade de escolher seus horários e poder trabalhar sem patões como o jovem de 22 anos Victor Hermes que vende doces nos coletivos da Grande Vitória. Ele afirma que o melhor benefício é ter a liberdade de começar ou para de trabalhar o horário que quiser.

Há também aqueles que optam por esse ramo por acreditarem ser a melhor maneira de aproveitar o tempo. Guilherme e Thalita são pessoas como essas, que sempre buscaram uma atividade em que pudessem ser livres para expressar seus sentimentos e mostrar as belezas da arte.

“Além de sobreviver é viver. Não digo que a gente é rico, mas tem uma riqueza maior que é poder conhecer outros lugares do Brasil com cachoeira, rios, praias e montanhas”, conta Guilherme de 20 anos, que saiu do Rio Grande do Sul e hoje roda o Brasil vendendo artesanatos.

Por Bárbara Caldeiras

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas