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Terço gigante do Convento completa 20 anos e abre festejos da Festa da Penha

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O terço gigante se tornou símbolo da Festa da Penha. Foto: Dayana Souza

O terço gigante se tornou um símbolo da Festa da Penha, a maior festividade religiosa do Espírito Santo. Em 2018, ele completa 20 anos e virá com o tema “Alegrias de Maria”, conforme explicou o médico Osmar Sales, responsável pela confecção. Segundo ele, o terço será reciclado e 80% dos trabalhos já foram concluídos. Falta lavar, lixar e repintar o trabalho, que terá 20 metros e cerca de 50 kg.

“Este ano, o tema do terça serão as Sete Alegrias de Maria. O terço será reciclado, um que usei há cerca de seis anos atrás, de flores e metal. A flor faz memória à origem do terço, de rosas. É uma referência histórica. Terá a medalha, que é a anunciação, primeira alegria de Nossa Senhora. E a cruz, que lembra o abraço do ressuscitado. No centro terá uma face de Jesus feita por um artista plástico, porque essa foi a última alegria de Maria. Vai receber uma nova pintura, será mais simples, mas carregado de significado”, explicou.

Sales explicou que procura colocar no terço uma versão da festa para, dessa forma, criar um conjunto de mensagens únicas. “Nunca foi feita uma menção direta às alegrias de Maria, e como o tema é especifico da festa, será voltado para isso, com algumas cores que lembram o manto dela: rosa, azul e branco, que também são as cores da bandeira do Espírito Santo”.

Junto com o médico vão trabalhar outras 12 pessoas (de eletricista a artista plástico e voluntários), para ajudar na confecção do terço, que é içado por bombeiros em cerca de uma hora e meia. “Já tenho praticamente pronto. Não será um trabalho artesanal como os outros. Será um pouco mais lento e termina no dia 30 de março para montagem na manhã do outro dia”.

História

Osmar Sales contou que a ideia do terço gigante surgiu por acaso, em 1997, no Rio de Janeiro. Durante o 2º Encontro de Famílias com o Papa João Paulo II, ele viu um terço de isopor pendurado com bolas de gás e resolveu aproveitar o que seria jogado fora. Sem ter ideia, o médico acabou “criando” um símbolo para Festa da Penha no Espírito Santo.

“Virou um símbolo não porque eu quis, mas porque assim aconteceu. Tem toda a simbologia mariana no terço, porque ele é um momento de oração da igreja. Além da mensagem catequética e adorno, também chama atenção para todo o evangelho. É uma peça em que você coloca amor, arte, devoção, respeito e carinho”.

O médico conta que o terço é uma ligação contínua que ele tem desde criança com a devoção mariana. Ele explicou que Cristo é a cabeça da igreja, mas quem mantém todo o corpo unido na observação da mensagem é Maria, que reúne a família e da consistência.

“É muito triste uma família sem mãe. Somos uma família, dos filhos de Deus e a mãe é quem da todo esse tempero. Para mim, falta alguma coisa na igreja sem a presença materna. É como nas próprias famílias, quando a mãe é ausente, por doença, abandono ou morte. A família fica órfã e a igreja também. Maria dá sentido de pertença, sempre chamando a atenção em olhar para o pai, filho dela”, finalizou.

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