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Ter ou não ter, eis a questão

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Atualmente o que tenho visto por aí é que decidir ter outro filho tem sido mais difícil do que definir ter o primeiro. Talvez pela realidade do mundo de hoje ou por saber de verdade como é ter um e suas implicações.

As perguntas, dúvidas e inquietações são muitas. Será que está na hora? Estou pronta? O mais velho vai sofrer? Se já está difícil com um, como farei com outro? Pois é, não sei se existe melhor momento, hora certa, acho que não. Só sei que eu tive o segundo e apesar de todo o cansaço e dificuldades diárias, não me arrependo um minuto sequer.

Mas uma coisa é certa, os sentimentos são bem diferentes na segunda gravidez. Foi paradoxal, me senti mais tranquila em alguns aspectos e muito mais preocupada em outros. Não fiquei desesperada pra saber quando o bebê mexeria, quando seria a próxima ultrassom, não achei que tinha que comprar todo o universo e me preparar para o fim do mundo, ops, para a chegada de um bebê.

Por outro lado as inquietações eram: Será que vou amar os dois igual? E dar atenção, como vou conseguir? Porque tem resguardo, puerpério, amamentação… Ah, pode parecer bobagem, mas algo que me preocupou muito foi pensar se meu mais velho ficaria bem enquanto eu estivesse na maternidade tendo o outro. Vocês também pensaram nisso ou fui só eu?

Pensei também nas visitas, que não por maldade, ficariam encantadas com aquele novo ser e poderiam nem notar a presença do outro. E as lembrancinhas? Tadinho, não iria ganhar nada. Para isso, a solução foi encontrada inesperadamente. Estava um dia na feira, exibindo meu barrigão, com meu mais velho junto. Do nada, um homem me parou e perguntou. Posso te dar uma dica? Aí pensei, lá vem mais um palpite, já que grávida é patrimônio da humanidade, né? Já falamos sobre isso aqui. Mas sorri e disse, claro. A segunda gravidez me trouxe essa serenidade, ouvir palpites e sugestões e saber filtrar e, acima de tudo, não me aborrecer.

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Voltando a dica, ele falou: ‘Quando você for para a maternidade, leve alguns presentinhos para o seu filho maior e entregue quando o bebê ganhar algo de uma visita. Não se trata de enganar, mas por ser muito pequeno, ainda não entende certas coisas.’ Concordei com ele, afinal, são 2 anos e 10 meses de diferença por aqui. Eu adorei a ideia e fiz dessa forma e confesso, valeu cada sorriso dele em ganhar um simples carrinho. Fica a dica para quem achar legal também.

Ter ou não ter, eis a questão

Atualmente o que tenho visto por aí é que decidir ter outro filho tem sido mais difícil do que definir ter o primeiro. Talvez pela realidade do mundo de hoje ou por saber de verdade como é ter um e suas implicações.

As perguntas, dúvidas e inquietações são muitas. Será que está na hora? Estou pronta? O mais velho vai sofrer? Se já está difícil com um, como farei com outro? Pois é, não sei se existe melhor momento, hora certa, acho que não. Só sei que eu tive o segundo e apesar de todo o cansaço e dificuldades diárias, não me arrependo um minuto sequer.

Mas uma coisa é certa, os sentimentos são bem diferentes na segunda gravidez. Foi paradoxal, me senti mais tranquila em alguns aspectos e muito mais preocupada em outros. Não fiquei desesperada pra saber quando o bebê mexeria, quando seria a próxima ultrassom, não achei que tinha que comprar todo o universo e me preparar para o fim do mundo, ops, para a chegada de um bebê.

Por outro lado as inquietações eram: Será que vou amar os dois igual? E dar atenção, como vou conseguir? Porque tem resguardo, puerpério, amamentação… Ah, pode parecer bobagem, mas algo que me preocupou muito foi pensar se meu mais velho ficaria bem enquanto eu estivesse na maternidade tendo o outro. Vocês também pensaram nisso ou fui só eu?

Pensei também nas visitas, que não por maldade, ficariam encantadas com aquele novo ser e poderiam nem notar a presença do outro. E as lembrancinhas? Tadinho, não iria ganhar nada. Para isso, a solução foi encontrada inesperadamente. Estava um dia na feira, exibindo meu barrigão, com meu mais velho junto. Do nada, um homem me parou e perguntou. Posso te dar uma dica? Aí pensei, lá vem mais um palpite, já que grávida é patrimônio da humanidade, né? Já falamos sobre isso aqui. Mas sorri e disse, claro. A segunda gravidez me trouxe essa serenidade, ouvir palpites e sugestões e saber filtrar e, acima de tudo, não me aborrecer.

Voltando a dica, ele falou: ‘Quando você for para a maternidade, leve alguns presentinhos para o seu filho maior e entregue quando o bebê ganhar algo de uma visita. Não se trata de enganar, mas por ser muito pequeno, ainda não entende certas coisas.’ Concordei com ele, afinal, são 2 anos e 10 meses de diferença por aqui. Eu adorei a ideia e fiz dessa forma e confesso, valeu cada sorriso dele em ganhar um simples carrinho. Fica a dica para quem achar legal também.

Mas o mais importante disso tudo pra mim, foi que ali, naquele momento, eu entendi definitivamente que meu mundo não giraria mais em torno do Bernardo. Dói concluir isso! Ficou claro também, que mesmo com a chegada do Henrique e todos os cuidados que requer um recém-nascido, eu teria que me importar e dar atenção ao meu outro filho também. Pode parecer óbvio e é, mas não é fácil. Eu teria que começar a ensiná-los a construir uma relação fraternal, me desdobrar pra me manter mais acordada ainda etc. Lembra do primeiro filho, dormiu, dorme junto? Essa realidade não nos pertenceria mais. Se bem que, nunca consegui no primeiro mesmo…

Por aqui, a chegada do segundo foi muito, muito mais difícil e cansativa. Precisei de mais tempo para me adaptar e conseguir criar alguma rotina. Mas calma, não desespere caso esteja pensando em aumentar a família e muito menos desista. Estou contando apenas a minha experiência e nela posso incluir que babo vendo os dois juntos. Eles brigam e implicam demais um com o outro, mas se amam loucamente. Se um não estiver presente, o outro já sente falta. É muito amor e sou grata demais por vivenciá-lo.

E o que eu sempre digo é, siga seu coração, corra atrás dos seus sonhos. Não tem fórmula mágica, nem perfeita. Tudo na vida tem prós e contras e quando seguimos nossa intuição, fica mais fácil lidar com tudo. E mais, tendo um, vários ou nenhum, o importante é ser feliz em nossa escolha.

be e henrique

Grazieli Esposti
Grazieli Espostihttp://jornalista
Grazieli Esposti é jornalista e especialista em Comunicação Estratégica e Gestão da Imagem, mas sua maior realização é, sem dúvida, a maternidade. Mãe do Bernardo e Henrique, ela divide, em sua coluna, um pouco das dores e delícias dessa viagem sem volta. Tudo com muita opinião, sinceridade, respeito, fé e bom humor. Sugestões: [email protected] / Instagram: @colunajeitodemae / Fan page: Coluna Jeito de Mãe.

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