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Surto de coqueluche deixa população em alerta

Com sintomas parecidos com a gripe, a coqueluche tem voltado a ser assunto entre os capixabas. Só em 2012 foram diagnosticados cerca de 400 casos no Espírito Santo. Já em 2011 foram identificas 61 vítimas da doença, ou seja, houve um aumento de 480%. A maioria das mortes pela doença é de bebês com até dois meses de vida.

Mas, o aumento da doença não é exclusividade do Estado. Os casos da doença têm aumentado em diversos países, nos últimos anos. Esquecida há mais de 30 anos e antes só vista na infância, a enfermidade voltou com força, atingindo crianças e adultos.
Segundo a pneumologista, Jéssica Polese, a doença é altamente contagiosa e é causada por bactéria, podendo gerar complicações, como pneumonia. “O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. E só tem um jeito de se proteger: vacinação”, orienta a médica.
De acordo com dados fornecidos pela OMS, em 2010, houve aumento significativo dos casos de coqueluche em adolescentes e adultos no Brasil. Na América Latina, eles praticamente triplicaram em cinco anos.
Sintomas
O período de incubação varia entre sete e 17 dias. Os sintomas duram cerca de seis semanas e podem ser divididos em três estágios consecutivos;
a) estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;
b) estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;
c) estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente.

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