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Sistema de monitoramento promete controlar o Aedes aegypti no Espírito Santo

Foto de Leonardo Duarte/Secom
Foto de Leonardo Duarte/Secom

Para controlar o número de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o Governo do Estado investiu R$3210.545,60 milhões em armadilha de monitoramento inteligente e preventivo em todos os municípios. O sistema trará mais rapidez no acesso às informações sobre infestação do mosquito e a circulação dos vírus da dengue, da zika e da chikungunya.

De acordo com o secretário de saúde, Ricardo de Oliveira, o novo modelo dará resultados de infestação em tempo real, diferente de atualmente, que os resultados demoram até quatro meses. Além disso, os resultados de circulação viral demoraram no máximo sete dias, quando no modelo atual demora até dois meses.
Ele diz ainda que a informação de infestação poderá ser de quatro a oito semanas antes de atingir o ser humano. Além disso, a armadilha foi projetada de forma que atraia o mosquito e por meio de uma leitura identificará a infestação.
“Nós estamos usando essa tecnologia para combater o mosquito Aedes aegypti. Nós vamos fazer uma barreira de contenção para que ele não prolifere nas áreas urbanas do estado. É mais uma barreira inclusive contra a febre amarela”, afirma o secretário.
As armadilhas serão instaladas em locais de fácil acesso e maior concentração de pessoas, como igreja, unidades de saúde, hospitais, rodoviárias, centros comunitários, escolas e imóveis de pessoas com histórico de bom acesso às vistorias dos agentes comunitários de endemias.
A empresa responsável pela armadilha é de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo Cecília Marques diretora da empresa Ecovec, o número de casos de dengue poderão ser diminuídos em até 60%.
“Esse método utiliza três pilares, uma delas é o vetor, então utilizamos as armadilhas para coletá-los, a outra informação importante é o vírus, a outra informação são os casos humanos, então o que a gente faz é integras essas três informações importantes, e para isso utilizamos mapas, gráficos e sistemas integrados para que essas informações sejam disponíveis. A armadilha é muito importante por que é preciso coletar o mosquito e é dessa forma que a gente identifica o mosquito e esse mosquito é coletado e analisado no laboratório. A presença ou não do vírus dentro desse mosquito é que vai definir qual o grau de risco daquela áreas e essa informação é essencial para que os planos de ação de combates sejam feitas de forma adequada”, aponta.
Funcionamento
Durante as vistorias, o agente vai verificar as armadilhas e se houver presença do mosquito no local, ele registrará a informação no mapa de infestação, em tempo real, por meio do smartphone. O mosquito será recolhido e enviado para análise, que permitirá saber qual o vírus presente nele.
Dessa forma, o objetivo é que com as informações o município direcionará as ações de combate ao mosquito com mais agilidade de acordo com as necessidades demandadas pelo monitoramento.
Implantação
O novo sistema estará disponível para os 78 municípios em até 30 dias. Sendo que nesta quinta-feira (26) e sexta (27), 63 municípios receberão treinamentos. E nas próximas semanas os outros 15 também receberão.

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