Dólar Em alta
5,250
18 de abril de 2024
quinta-feira, 18 de abril de 2024

Vitória
24ºC

Dólar Em alta
5,250

Servidores federais em greve aguardam nova rodada de negociações

Laureen Bessa – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/07/30/70x70/1_manifestacao_laureen3-137190.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'55ba96d376763', 'cd_midia':137202, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/07/30/300x200/1_manifestacao_laureen3-137190.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Laureen Bessa', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '300', 'cd_midia_h': '200', 'align': 'Left'}Os servidores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) permanecem em estado de greve, mas tudo pode mudar a partir da próxima semana. É que os representantes das categoria em nível nacional devem se reunir com o Governo Federal para mais uma rodada de negociações das pautas de reivindicações.
Para sensibilizar a população e mobilizar outros setores afetados pela falta de acordo com o Governo Federal, os servidores das duas instituições realizaram na manhã desta quinta-feira (30), atos públicos, com panfletagem, exposição de cartazes e apitaço.
Os técnicos-administrativos da Ufes estão com os serviços paralisados em todos os campi do Estado, desde o final de maio deste ano. O que tem prejudicado os atendimentos de estudantes e à população que busca atendimento no Hospital das Clínicas (Hucam). Já os servidores do INSS iniciaram o movimento paredista no dia 16 de julho e estão com mais de 80% das unidades do Estado com os atendimentos interrompidos.
De acordo com a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Ufes (Sintufes), Alvaléria Cuel, na próxima semana uma nova reunião com o Governo será agendada. “A contraproposta feita pelo Governo a categoria não aceita. Não adianta dá o nosso reajuste de perdas salariais em quatro anos, sendo que o mandato do atual governo acaba antes. Sem contar que no final a gente não vai ter nenhum ganho real, já que a inflação continua em crescimento”, lembrou.
{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/07/30/70x70/1_manifestacao_laureen2-137189.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'55ba96d376763', 'cd_midia':137198, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/07/30/300x200/1_manifestacao_laureen2-137189.jpg', 'ds_midia': '.', 'ds_midia_credi': 'Laureen Bessa', 'ds_midia_titlo': '.', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '300', 'cd_midia_h': '200', 'align': 'Right'}Os técnicos-administrativos da Ufes reivindicam aumento de 27%, enquanto o Governo Federal oferece apenas 21% dividido em quatro anos. Além das reivindicações de reajustes salariais, o Sintufes cobra também a revogação da atuação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) no Hucam. “Esse hospital deixou de ser um hospital escola, a demanda está muito além da sua capacidade de atendimento. Somos contra essa empresa, a preocupação dela é com meta. Com a gestão dessa empresa, muita coisa que não era para acontecer com o hospital escola poderá ocorrer”, disse Cuel.
Para o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado (Sindprev-ES), Willian Aguiar Martins, dependendo da contraproposta do Governo que será apresentada nesta tarde (30), a reunião do dia 3 de agosto pode indicar o fim da greve.
“Ontem houve uma reunião com os representantes do Ministério do Planejamento para discutir a nossa pauta. Hoje o Governo deve apresentar um documento escrito sobre as proposta das gratificações, mas estamos estudando também a possibilidade de diminuir o percentual pedido de reajuste, deixamos os 27% e pedimos 19%, mas com o pagamento imediato e não em quatro anos conforme proposto pelo Governo. Queremos negociações anuais e não em quatro anos”, contou o diretor.
Martins explicou ainda que as perdas salariais da categoria de acumula desde 2010, mas que em 2012, houve uma negociação que ficou acordado o pagamento de 15%, em três anos, o que atualmente não representou nenhum ganho para os servidores.
Os trabalhadores federais reivindicam uma política salarial permanente, com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias; reajuste linear de 27,3%; data-base em 1° de maio e incorporação de todas as gratificações produtivistas. Além disso, eles pedem paridade salarial entre ativos e aposentados.
No dia 3 de agosto, em frente à sede do INSS em Vitória, o sindicato fará a Assembleia Geral para decidir a continuidade da greve e colocar em discussão a proposta do Governo Federal.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas