O projeto que criou mais de 90 cargos comissionados no Ministério Público Estadual (MPES), no início do ano, ainda provoca protestos. Os cargos apadrinhados foram decisão do procurador-geral, Eder Pontes, e impediu que muitos assessores de procuradores concursados e ocupando vaga no interior do Espírito Santo pudessem conquistar remoção para a Região Metropolitana da Grande Vitória.
Na última sexta-feira (17), num protesto silencioso, os funcionários na Grande Vitória e interior trabalharam vestidos de preto. Não houve manifestação, barulho ou paralisação das atividades, mas um gesto contrário a gestão Pontes. Segundo os servidores, além do projeto, o procurador-geral tem usado a associação dos servidores do MPES – ASSEMPES – para “correr” de discutir outras questionamentos da categoria.
“Trata-se, tão somente de trajar roupa preta para manifestar o descontentamento acerca de vários pontos, com o fito de reivindicar a implantação de banco de horas, reajustes salariais condizentes, equiparação ao TJES (salário/hora), reajustes no plano de saúde, alteração no plano de cargos e salários, dentre outros”, detalhou servidor.
