Dólar Em baixa
5,116
27 de abril de 2024
sábado, 27 de abril de 2024

Vitória
22ºC

Dólar Em baixa
5,116

Servidor estadual confessa divulgação de falsa pesquisa eleitoral , diz PF

Policia federalA Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (14), um mandado de busca e apreensão a dois acusados de Fake-News (notícias falsas). Uma falsa pesquisa eleitoral era divulgada com o objetivo de influenciar na escolha política dos eleitores capixabas. O cumprimento desses mandados faz parte da Operação Voto Livre, uma parceria das polícias Federal e Civil que visa uma eleição limpa para os capixabas.

As notícias falsas eram disseminadas principalmente via Whatsapp e também por um portal de notícias capixabas que possuía uma coluna politica tendenciosa. Além da pesquisa eleitoral, o site também havia divulgado uma matéria que ficou cerca de 45 a 50 dias no ar, mas já teve o acesso bloqueado.

Um dos acusados é Evandro Figueiredo, que possuía um cargo comissionado na Secretaria Estadual de Esporte e Lazer do Espírito Santo (Sesport). Em depoimento ele confessa a divulgação das notícias principalmente pelo fato de que todas elas eram positivamente tendenciosas ao atual governador Paulo Hartung. O Governo do Estado afirma que não possui qualquer ligação com o fato e repudia quaisquer altitudes como essa feita por servidores.

A superintendente estadual de Comunicação Andreia Lopes afirma que as medidas a serem tomadas com o servidor serão escolhidas apenas após análise com a Polícia Federal. “O governo do Estado apoia esse tipo de investigação da Polícia Federal e apoia esse tipo de investigação. Condenamos qualquer conduta equivocada, errada de servidor público”, relata Andreia.

A operação Voto Livre é a primeira da Polícia Federal em parceria com a Polícia Civil no combate às Fake News relacionadas às eleições deste ano de 2018. O principal ponto desta parceria foi a troca de informações da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado e da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos.

A delegada Claudia Dematté da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, enaltece esse trabalho de parceria. “O objetivo é que a nossa população tenha uma eleição limpa, transparente, justa, seguindo as regras determinadas pelo código eleitoral”, destaca a delegada. Caso condenados, os acusados poderão pegar de seis meses a um ano de prisão, se a pesquisa tiver sido adulterada, ou cinco anos de prisão caso tenha sido inventada, respondendo por falsidade ideológica.

A Polícia Federal solicita à sociedade que auxilie denunciando possíveis notícias falsas que recebam por quaisquer meios, e fiquem atentos pois, as pessoas que compartilham essas informações falsas também podem ser responsabilizadas por esses atos.

“Quando você receber uma pesquisa eleitoral que não tiver uma plausibilidade, obviamente é necessário que se tenha cautela ao se propagar, pois a propagação dessas pesquisas eleitorais que não tem uma base, podem constituir crime”, alerta o delegado Vitor Morais Soares, titular da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas