Pedro Permuy – [email protected]
Mais de 59 mil servidores públicos foram convocados para participar do apagão que está previsto para durar 96 horas, a partir desta terça-feira (15). Nos quatro dias de paralisação, a população pode ter dificuldade no acesso a alguns serviços públicos. Escolas públicas da rede estadual e o Banestes funcionarão normalmente.
O apagão programado para os próximos quatro dias, com início nesta terça-feira (15), começa com manifesto, no ponto de concentração de todos os servidores, em Jucutuquara, Vitória, em frente à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (SEAG), às 14h. Os servidores devem permanecer no local, por isso, o fluxo da Rua Raimundo Nonato, Avenida Vitória e Avenida Mal. Mascarenhas de Moraes podem ficar engarrafados.
De acordo com Haylson Oliveira, diretor do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo (Sindipúblicos), todos os serviços devem ser paralisados, exceto os casos de urgência e emergência dos hospitais. O Sindicato dos Bancários informou que os servidores do Banestes não têm indicativo de participação neste apagão.
Segundo o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Espírito Santo (Sindijudiciários-ES), os servidores da categoria devem aderir aos quatro dias de paralisação e programam uma assembleia, nesta quinta-feira (17), em frente ao Tribunal de Justiça do Estado, na Enseada do Suá, Vitória, a partir da uma hora da tarde.
De acordo com o Ministério Público por meio de sua assessoria, não há confirmação de paralisação dos servidores do órgão até o momento. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) informou que não houve assembleia para definir a paralisação dos servidores da categoria, portanto, não devem aderir à paralisação.
As reivindicações são concessão da revisão salarial anual, definição de uma data-base para o funcionalismo, concessão de auxílio alimentação além da formalização de uma mesa permanente de negociação. O diretor do Sindipúblicos, Haylson Oliveira, frisa que, caso os pedidos não sejam atendidos, outros apagões serão agendados e também serão estudadas outras alternativas para que o governo atenda à demanda