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Semana Santa: comerciantes da Vila Rubim esperam crescimento de 40% na vendas

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O comerciante Miguel Lima está otimista e espera vender quatro vezes mais palmito que em 2018. Foto: Thais Rossi

A Vila Rubim, em Vitória, é o local propício para encontrar os ingredientes da tradicional torta capixaba, consumida na Semana Santa. A expectativa da Associação do Comércio de Pescados da Vila Rubim (Ascopem) é que o crescimento das vendas seja de 40% maior em relação a 2017.

Ao serem questionados, os trabalhadores da Vila Rubim se mostraram otimistas, após um ano 2017 difícil no cenário econômico. Um deles é o comerciante Miguel Lima. Ele vende palmito por lá há 12 anos e até aumentou a mercadoria. Em 2017 levou 600 unidades. Em 2018 são 2500.

“Eu atribuo essa melhora a um possível crescimento de empregos. Estarei aqui até o dia 30 de março e pretendo vender todas as unidades. Ano passado estive aqui e não vendi nada. Só hoje já vendi 10 unidades. O movimento está ótimo. Excelente!”

A comerciante Joana Spinasse também vende palmitos na Vila Rubim. Esse é o segundo ano no local, mas ela já vende palmito há 10 anos. “O comércio é fraco no geral. Mas temos a expectativa da semana santa, que é nosso ‘boom’, apesar de trabalharmos o ano todo. Estamos na esperança de mesmo na crise alcançar nossos objetivos trabalhando. Ano passado foi bem difícil. Esse ano temos uma expectativa um pouco melhor. As coisas estão começando a se movimentar”.

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Na banca do Mário agora é possível encontrar o bacalhau

Uma novidade é que esse ano é possível achar o bacalhau, principal ingrediente da torta capixaba, na Vila Rubim. No mercado do peixe ele pode ser comprado na banca do comerciante, Mário José de Almeida por R$ 36,90 kg.

Segundo ele, que trabalha na Vila Rubim há 30 anos, começar a vender o bacalhau é uma forma de alavancar o negócio. A expectativa é que os outros comerciantes também adotem a ideia e comercializem o produto nos próximos anos. Os clientes já começaram a procurar.

“O bacalhau é o principal produto da torta. Você não faz a torta sem ele. Também começamos a vender para acomodar o cliente a encontrar tudo o que ele precisa em um só lugar. Outro objetivo foi tentar alavancar as vendas. Diversificar nos ajuda nessa retomada da economia. De um modo geral, a procura é grande. A gente espera que a partir dos próximos dias aumente mais”.

A aposentada Alvina Carminati disse que faz a torta há 50 anos e comprou os ingredientes. “Já comprei e fiz minha torta. Está congelada. A minha torta leva bastante cebola, alho bacalhau, palmito, sal a gosto, tempero verde e muito azeitona. Na massa também acrescento bastante ovo. Coloco por cima batido em neve, com cebola e azeitona, antes de ir ao forno. A família toda fica esperando minha torta!”.

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