Tomei conhecimento que o presidente do Atlético do Itapemirim, Aramando Zanata, está tendo dificuldade na formação do grupo de jogador, por falta de recurso financeiro. Soube que a prefeitura da cidade, no ano passado, investiu 1 milhão de reais no Galo da Vila, com jogadores recebendo salários acima de alguns pagos por agremiações na capital. Essa história de prefeituras investirem alto em clubes de cidades interiorana é antigo no Espírito Santo. Como também, de clubes que acabam quando essa ajuda municipal não vem.
Os exemplos são muitos: Guarapari, Ibiraçu, Alegre, Muniz Freire, Ordem Progresso e tantos outros. Tem, por exemplo, o Estrela de Cachoeiro, São Mateus com altos e baixo. O Linhares se arrasta, com o sacrifício de Adalto Menegussy, mas na cidade tiveram times que acabaram.
Os clubes do interior precisam se estorturar melhor, com bons estádios, explorando a paixão que os torcedores locais têm por suas agremiações. O Real Noroeste, por exemplo, trabalha bem a sua base, mas com o objetivo de vender seus jogadores para outras praças. Isso tem ocorrido sempre.
Nisso tudo, tem que ressaltar o número de títulos conquistados por times que ganharam o campeonato e depois acabaram. E o pior é que essas conquistas atrasam muito o futebol da capital.
Estréia do Loco
A estréia de Loco Abreu no jogo treino contra o Tupy, quando o Rio Branco ganhou de 3 a 2, o uruguaio não marcou, mas jogou dentro de sua caraterísticas e deu os dois passes para dois dos três gols. Lógico, que não pode exigir tanto de Abreu num primeiro jogo-treino O importante foi ter sido um jogo bem disputado em que pese ser um amistoso treino. O alado foi positivo pelo time do Tupy, que mostrou qualidade. Já o RB apresentou um time que pode crescer muito no Capixabão 2019.