Dólar Em alta
4,992
28 de março de 2024
quinta-feira, 28 de março de 2024

Vitória
26ºC

Dólar Em alta
4,992

Sem cumprir promessa, Paulo Hartung é alvo de protestos de conselhos estaduais

Pedro Permuy – [email protected]

“Ele prometeu, não enviou sequer o projeto para a Assembleia Legislativa do Espírito Santo e agora, não dá mais prazo”. O presidente do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, Lula Rocha, conta que o Governador do Estado, Paulo Hartung, desde fevereiro deste ano está para criar a Secretaria de Estados dos Direitos Humanos.
Os representantes dos colegiados também reivindicam melhorias na estrutura física do trabalho, já que dizem estar sem internet, papel para imprimir e até água para beber. Por isso, no próximo dia 1º, cerca de 300 pessoas se reuniram em um fórum no Teatro do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), e, de lá, marcharão até o Palácio Anchieta, no Centro de Vitória.
De acordo com Rocha, há mais de uma semana a internet parou de funcionar e os colegiados enfrentam sérios problemas de estrutura física. “Falta papel para cópias, falta impressora funcionando e falta até água para os funcionários beberem”, lamenta. Ele diz que a insatisfação da categoria é geral, já que nenhum conselho está livre de sofrer com as consequências da falta de cumprimento da promessa do Estado.
Segundo o presidente, seis conselhos capixabas participarão do protesto que vai começar às 8 horas e não tem horário definido para acabar. “O Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, dos Direitos da Mulher, da Juventude são alguns dos que estarão presentes na manifestação.
Rocha explica que a criação da pasta de Direitos Humanos faria com que o processo de custeio dos conselhos ficasse mais simples e transparente. “Atualmente, cada conselho depende de uma secretaria diferente para que os custos sejam cobertos. Com a criação da Secretaria de Direitos Humanos, todos os colegiados teriam verba repassada desta pasta”, esclarece.
Ele conta que o conselho é responsável por elaborar e monitorara a aplicação de políticas públicas, e quem sai prejudicado com a falta do colegiado é a população. “O povo é que sai lesado dessa relação. Sem estrutura, nós não temos como elaborar, muito menos fiscalizar quaisquer projetos”, afirma.
De acordo com Rocha, os presidentes dos conselhos também querem um diálogo mais aberto com o Governo do Estado. “Na maior parte das vezes não há uma interação entre nós, dos conselhos, e os líderes do Governo. Isso faz com que nunca cheguemos a um consenso. Infelizmente, na maior parte das vezes, é inacessível obter essa conversa”, completa.
Questionado, o Governo do Espírito Santo não respondeu à demanda da reportagem até o fechamento desta matéria.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas