É difícil prever-se o que vai acontecer com o Brasil em 2018, se vamos ter ou não, eleições. Pelo correr da conversa, quando se assiste decisões como a do magistrado Sérgio Moro, o apresentador Luciano Huck e do ex-ministro Joaquim Barbosa descartarem suas candidaturas, é porque nem eles estejam confiantes nas suas realizações.
A classe política vive um mal momento, com a descrença generalizada em todo contingente, embora se imagine que sobre alguém para “remédio” desse conjunto de imoralidades.
Persiste em sua campanha própria, sob os aplausos de um séquito e seguidores barulhentos e de pouca educação o deputado federal Jair Bolsonato, que se afigura como o “salvador da pátria”. Só ele seria capaz de solucionar todos os problemas nacionais, quando na verdade os problemas nacionais são tão grandes e numerosos que não tem Bolsonaro que dê conta para solucioná-los.
Pesa contra o sr. Jair Bolsonaro sua condição de deputado federal sem muito preparo para o diálogo e de pouca competência administrativa. Pode ser que, com muito boa vontade possa repetir o mandato de deputado federal, mas não tem modos e jeito para ser presidente do país, ser um Lula mais honesto, o que já é uma grande vantagem, mas não passaria de um fogueteiro, que irá paralisar a nação por mais um bom período.
Pode quem quiser dar suas cambalhotas, pintar e bordar o sete ou o oito, mas o Brasil vai passar por um trauma muito forte, antes de entrar nos eixos. Não existem formas de um político qualquer conduzir o Brasil a um processo de desenvolvimento econômico e social sem um trauma.
A insegurança e a incerteza tomaram conta da nação. Temos ainda perto de 13 milhões de desempregados e mais ou menos hum milhão e oitocentos mil jovens em idade para ir ao trabalho sem nenhuma perspectiva. Quem vai à rua, a qualquer hora do dia, em qualquer parte do país, não sabe se retorna, simplesmente porque vivemos sob o tormento da indiscriminada violência.
Os assassinatos de mulheres e meninas, estupros os mais diversos, tudo isso dá conta do país em que vivemos. Quem vai por um termo nessa tragédia nacional? Só uma mão de ferro. Um cara determinado, corajoso, respeitado, com apoio das Forças Armadas. Infelizmente, lastimavelmente é a grande verdade.