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Segundo suspeito de atirar em vendedora é identificado pela polícia e está foragido

Victor Costa de Souza (Vitinho)
Victor Costa de Souza (Vitinho)

Um segundo suspeito de participação na morte da vendedora Thais de Oliveira, que levou um tiro quando seguia com a mãe e a irmã para buscar um bolo, em Morada da Barra, Vila Velha, foi identificado pela polícia civil. Marco Antônio Rodrigues Galdino, o “Neco”, de 26 anos, está foragido.

O suspeito de ter atirado na vendedora é Victor Costa de Souza, 21 anos o “Vitinho”, que está preso desde o dia 20 de agosto. Inicialmente, foi informado que a prisão dele aconteceu por outro crime. Mas as vítimas sobreviventes o reconheceram e a polícia civil confirmou o envolvimento, na tarde desta quarta-feira (26).  Junto com “Neco”, ele seria integrante de uma gangue no bairro Morada da Barra.

Leia também:Suspeito de atirar em vendedora foi preso por outro crime, diz advogada 

Segundo o titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM), Janderson Lube, o inquérito do caso está concluído. Thais de Oliveira e a família foram confundidas com traficantes rivais, que atiraram de surpresa contra o veículo em que estavam.

“Além disso, constatamos que desde meados desse ano, especificamente no mês de julho, ocorreram dois ataques promovidos por uma gangue de João Goulart contra a de Morada da Barra, e posteriormente, no dia 29, um ataque de Morada da Barra contra João Goulart. Esse acirramento existente gerou um clima de cautela por parte dos criminosos”.

Segundo o delegado, no dia do crime, 18 de agosto, acontecia um forró nas proximidades por onde Thais e seus familiares passaram. Vários membros da gangue de Morada da Barra estavam presentes, entre eles “Vitinho” e “Neco”. Os dois, logo que avistaram o carro, teriam atirado para impossibilitar a defesa das vítimas.

FORAGIDO - Marco Antonio Rodrigues Galdino (Neco)
FORAGIDO – Marco Antonio Rodrigues Galdino (Neco)

“Com o trabalho de investigação, nos realizamos os levantamentos que possibilitaram a identificação do Vitinho. Com isso, nós, na primeira etapa da investigação, o tivemos como um dos executores. O segundo executor é o Marco Antônio, conhecido na região, de índole perigosa e que exerce a liderança do tráfico local. Em razão do clima de conflito com as gangues rivais, logo ele efetuou os disparos achando ser um ataque promovido por outros traficantes”.

Em depoimento, Vitor Costa de Souza negou o crime. Mas segundo o delegado Janderson Lube, as investigações apontam que pelo acontecimento do forró onde aconteceu o crime, a presença dele foi identificada na região. “Com a ajuda da DHPP de Vila Velha e de PMs que atuam na região, foi possível comprovar que Vitinho e outros membros da gangue já estavam no local, o que foi confirmado pelo reconhecimento das vítimas de que ele foi um dos autores dos disparos”.

Além do homicídio de Thais de Oliveira, “Vitinho” responde por outro homicido, e “Neco” por outros seis.

Perigo local

Segundo o major Valter, da 13ª Companhia Independente da Polícia Militar, a região sofre forte influencia do tráfico de drogas e a baixa infraestrutura dificulta o acesso para o patrulhamento ostensivo. Além disso, a iluminação precária e a grande quantidade de áreas abandonadas, como terrenos baldios e vegetação excessiva, facilitam a fuga e dificultam a identificação dos suspeitos que possam estar portando armas ou drogas.

“Os criminosos da região são perigosos. Criminosos inconsequentes que não medem o resultado de suas ações. Eles não se preocupam com quem estiver nas proximidades, com quem não é o alvo principal deles das agressões”, disse o major.

Para dar uma maior tranquilidade para os moradores, a polícia pretende aumentar a presença policial na região, e promete contar com o apoio da base móvel que deve ser instalada em Barramares, bairro vizinho.

O secretário estadual de segurança, Nylton Rodrigues, alerta que é necessária uma lei mais firme, e uma nova análise da constituição no que diz respeito as punições contra esse tipo de crime. “A nossa legislação é frouxa, a nossa lei é frouxa e permite que autores de crimes graves, como homicídio, respondam seus processos em liberdade e após a tramitação, lá na frente, é espedido um mandado de prisão por homicídio. Mas aí ele já praticou três, quatro ou como no caso do Marcos, sete homicídios”.

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