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Secretaria de Saúde confirma 100 óbitos por febre amarela no ES em 2017

Nos últimos seis meses foram confirmadas 20 mortes por febre amarela no Brasil, sendo as situações mais graves nos estados de São Paulo (20 casos e 11 mortes), Minas Gerais (11 casos e 7 mortes), Rio de Janeiro (3 casos e 1 morte) e Distrito Federal (1 caso e 1 morte). Dois desses estados fazem fronteira com o Espírito Santo, o que liga o sinal de alerta da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), já que, no surto ocorrido no ano de 2017, foram 330 casos de febre amarela silvestre (transmissão ocorrida em área rural) em terras capixabas. Deste total, 100 evoluíram para óbito. Ainda não há registro de casos da doença neste ano.

“O Espírito Santo, desde 2017, é considerado área de recomendação vacinal pelo Ministério da Saúde. Portanto, quem ainda não foi imunizado deve se vacinar na Unidade de Saúde”, alerta a Sesa, por meio de nota.

O último caso de febre amarela no Estado foi registrado em julho de 2017. A Secretaria informou ainda que até o momento 3.561.000 doses foram distribuídas e, de acordo com informações enviadas pelos municípios, 3.077.619 pessoas foram imunizadas contra a febre amarela em todo o Estado, o que representa uma cobertura vacinal de 85,71% da população capixaba.

Crescimento de 320% nos casos no Brasil
O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, atualizado no dia 8 deste mês, mencionava quatro vítimas da doença este ano no Brasil. Quando considerados os casos confirmados, o crescimento entre o boletim anterior e o atual também é representativo. No comunicado do dia 8, havia 11 registros. No documento desta terça-feira (16), o número saltou para 35, uma ampliação de 320%. Os incidentes ocorreram em matas, não havendo notificação até agora em áreas urbanas. Entre julho de 2016 e janeiro de 2017, houve 271 casos e 99 mortes, em um período marcado por um surto da doença.

O número de casos confirmados ainda pode aumentar, pois há 145 episódios em investigação por equipes de secretarias de Saúde. Entre julho de 2017 e janeiro deste ano foram notificados 470 casos suspeitos. Deste total, 290 já foram descartados. Os representantes do Ministério da Saúde evitaram falar em “surto”, mas classificaram o fenômeno de um “aumento de incidência da doença”.

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