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São Lucas começa a funcionar com 65 leitos a partir desta quinta (11)

por Leone Oliveira – [email protected]

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Ao todo, o hospital é composto por cinco blocos, porém, neste primeiro momento, dois deles estarão funcionando para atendimento aos pacientes do SUS. Por conta do atendimento limitado, o local vai receber apenas pacientes encaminhados de outros hospitais através da Central Estadual de Regulação de Vagas.
O pronto-socorro será aberto nas próximas etapas. Dessa forma, o Hospital da Polícia Militar (HPM), em Bento Ferreira, Vitória, para onde o São Lucas foi transferido para que fossem feitas as obras, continua recebendo os pacientes de urgência e emergência.
Entre as estruturas a disposição da população que foram apresentadas pelo secretário de Saúde estão 65 dos 175 leitos, centro cirúrgico, infraestrutura para exames de tomografia, endoscopia, ultrassonografia, raio-x, ecocardiografia, além da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A gestão do hospital será feita por meio de uma Organização Social (OS). O Instituto Americano de Pesquisa, Medicina e Saúde Pública (Iapemesp) foi contratado por edital para administrar a unidade. O valor do contrato, nos primeiros 12 meses, é de R$ 69.902.075,02. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), desse total, cerca de R$ 51 milhões são para custeio do hospital e o restante referentes ao corpo clínico especializado.
Além disso, serão repassados mais R$ 7 milhões para que a entidade faça investimentos na unidade hospital. A duração do contrato é de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois.
Atrasos e problemas
Após a visita às novas instalações, Tadeu Marino concedeu entrevista coletiva no auditório do São Lucas. De acordo com ele, a ordem de serviço para as obras de reforma e ampliação do hospital foi assinada no final de 2007 e a previsão de início dos trabalhos era para janeiro de 2008, porém, por problemas de planejamento, as intervenções orçadas em R$ 102 milhões foram iniciadas no mês seguinte.
“Infelizmente, o Governo anterior não conseguiu iniciar a obra pelo bloco um (onde ficavam os pacientes), tendo que começar pelo bloco dois (antigo armazém de cereais), explicou Marino.
Por conta desse erro de planejamento, foi preciso adaptar o armazém para virar hospital. Nessa mudança de planos, foram encontradas dificuldades com a fundação do prédio, pilares e corredores. Assim, as obras que deveriam ter sido finalizadas em três anos, sofreram grande atraso.
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O novo São Lucas começa a funcionar com cerca de 45% da capacidade de leitos para receber os pacientes do SUS encaminhados por outras unidades hospitalares.
Segundo Marino, mais leitos devem ser disponibilizados em novembro e, a partir de dezembro, todos os 175 leitos do hospital estarão funcionando para tratar os pacientes da rede pública de saúde. Essa liberação gradual das vagas é semelhante ao modelo adotado com a abertura do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra.
Além disso, o São Lucas não está finalizado. “Estamos entregando o estacionamento e os blocos um e dois”, cotou Marino. De acordo com ele, restam obras em três dos cinco blocos que compõem o hospital. Um desses blocos é o pronto-socorro. A estimativa do secretário é que todo o trabalho seja encerrado em dois anos.
Estrutura
O novo Hospital São Lucas conta com 175 leitos (121 na enfermaria, 40 de UTI e 14 semi-intensivos). A unidade custou R$ 102 milhões e tem 38 mil metros quadrados de área construída. O projeto ainda conta com estacionamento para 321 veículos e heliponto.

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