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São João com arte na Barra do Jucu

Arte, cultura, cinema, teatro, literatura e gastronomia. No próximo final de semana, de 23 a 25 de junho, acontece a primeira edição do Arte na Barra, com o tema “São João, Santo Antônio e São Pedro”.

Durante os três dias de evento, vários artistas e artesãos da Barra do Jucu e convidados irão expor seus trabalhos na praça Pedro Valadares e promover, além da feira de artes e gastronomia, apresentações musicais e teatrais, concertos, missas, shows com bandas de congo, serenatas, quermesses, entre outras atrações, na variada programação do Arte na Barra. Os bares e restaurantes irão oferecer a gastronomia típica e atrações musicais.

Entre os objetivos do Arte na Barra está  em revitalizar a Barra do Jucu, através do resgate das tradições da cultura popular da região, por meio da promoção do turismo, com a realização de eventos mensais, movimentando o comércio e criando uma feira de artes e gastronomia, para incrementar a economia local.

O evento nasceu da união dos empreendedores, empresários e artistas da Barra do Jucu, que buscaram o apoio do Sebrae e da Prefeitura de Vila Velha.

Programação:

Sexta, 23 de junho
19:00h – Happy hour no Restaurante Espera Maré.
19h – Cineclube em frente ao Museu Vivo da Barra do Jucu.
20h – Cortejo Cultural
22h – Forró com DJ no Centro Cultural Tambor de Congo

Sábado, 24 de junho
Manhã – livre
12h – Almoço nos restaurantes da Barra do Jucu com apresentações culturais
14h – Início da exposição de arte e artesanato na Praça Pedro Valadares
14hs as 16hs – Palhaçaria com o Grupo de Teatro do Centro Cultural Tambor de Congo
16h – Apresentação de chorinho em homenagem ao seu Chiquinho
17h – Apresentação de dança do ventre
18h – Roda de capoeira e feira do vinil
19h – Banda de Congo Mestre Honório
19hs – Happy Hour no restaurante Espera Maré com música ao vivo
20h – Quadrilha Junina tradicional, com a participação dos moradores do bairro vestidos a caráter, cada um com seu par sob o comando de Balunga, que tem mais de 40 anos de tradição em comandá arraiás
22h – Noite nos bares, pubs e restaurantes da Barra do Jucu

Domingo, 25 de junho
8h – Missa na Igreja Nossa Senhora da Glória
9h30 – Orquestra Projeto Artes sem Limites
11h – Aulão de Congo com a integrante da Banda Mestre Honório, Beatriz Rego, na praça.
12h – Almoço nos restaurantes da Barra do Jucu

ALGUNS PARTICIPANTES

– Teatro da Barra, grupo de teatro capixaba formado em 1974 por Paulo de Paula e seu filho Bob de Paula. A sede do Teatro da Barra conta com um rico acervo sobre o teatro no Espírito Santo, com materiais para pesquisas, como documentos, fotografias, jornais, livros, revistas, materiais de divulgação de espetáculos e DVDs.

– Museu Vivo da Barra do Jucu, uma entidade sem fins lucrativos que há 2 anos atua no resgate de manifestações e saberes culturais da Barra do Jucu e promove diversas oficinas gratuitas para a população.

– Restaurante Porto do Rio, frutos do mar é a base do cardápio variado, além de uma vista arrebatadora do encontro entre o rio e o mar.

– Jardim Brigadeiro: brigadeiros gourmet, doces artesanais, pudim de leite, torta de limão, bolo de churros e diversas outras gostosuras estão no cardápio.

– Val: Chocolates, bombons, alfajores, licores, doces em calda e muitas outras delícias.

– Feira do Vinil: com uma variedade enorme de estilos musicais em vinil para você adquirir e curtir.

– Bar Nosso Cantinho

– Ateliê Kari’Boka, que nasceu da união romântica entre uma artista branca, Denise Vasconcelos, e um artista indígena, Júlio Franco de Sá. A produção artística deste casal altamente criativo tem como inspiração os fazeres originados da cultura popular brasileira e dos nossos ancestrais indígenas e africanos.

– Banda de Congo Tambor de Jacarenema

– Barra Pub: petiscos variados e música

– Núcleo de Yoga Prama Shanti, sob a direção da Yogini Márcia Cristina

– Sonho dos sonhos, da artesã Andrea Marques, que trabalha com arte em bambu, filtros dos sonhos, velas, luminárias, entre outros.

– Espaço de Congo Mestre Honório: fábrica de tambores de Mestre Daniel

– Casacas do Mestre Vitalino, produzidas artesanalmente

– Néa Entringer Almofadas: atelier com almofadas cheias de personalidade para decorar.

– Rosana Bordados: atelier de bordados e costura, oferce peças de vestuário, de enxoval e para decorar a casa.

– Restaurante Espera Maré, especializado em frutos do mar

– Ferrum Noricum, loja que reúne forja artesanal e ferraria do tipo tradicional europeia sob o comando do ferreiro austríaco Andreas, também oferece peças em mosaico da artista Elisa Franci

– Associação de Artesãos Canela Verde também participa do Arte na Barra. São 13 anos resistindo às intempéries culturais e dando sua contribuição ao artesanato e aos trabalhos manuais em diversas técnicas e materiais.

Museu Vivo da Barra do Jucu
Quais histórias contam as ruas, as casas, as praças do seu bairro, da sua comunidade? Quais histórias estão guardadas nos baús de fotografias, nos trajes, nas ferramentas e instrumentos dos moradores do lugar? E quais histórias cada um desses moradores tem na memória? Foi na busca dessas histórias que surgiu o Museu Vivo da Barra do Jucu.

A Barra do Jucu é uma Comunidade efervescente e rica em diversidade cultural, mas, apesar disso, faltam registros destas tradições que compõem a comunidade: seus saberes, suas histórias, seus causos ouvidos em cada esquina, nas conversas dos moradores. O Museu Vivo, criado em 2015, surge então com o intuito de inventariar, resgatar e atuar como instrumento de valorização da cultura local, contribuindo para o desenvolvimento econômico e turístico do bairro. Tem como objetivo ainda promover cidadania despertando o orgulho de morar num lugar bonito e revitalizado,  e estimular os jovens da região a estudar e participar das atividades culturais locais como forma de envolvê-los em projetos socioculturais.

A semente que deu origem ao Museu Vivo da Barra foi plantada durante a Culturada Viral, movimento que nasceu dentro da própria comunidade com o intuito de ocupar os espaços públicos com atividades culturais, esportivas e ambientais, como forma de oportunizar atividades que levassem os moradores e visitantes para as ruas e praças do bairro, diminuindo ocorrências violentas que vinham acontecendo, especialmente assaltos.

Após a Culturada, formaram-se grupos de trabalho, para pensar ações em cada área. No grupo de Cultura e Educação, saiu a ideia de se formar um Museu Vivo, a partir da inspiração do Museu Vivo de São Bento (RJ).

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