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Samarco admite despejo de água de circulação em lagoa de Anchieta

Pedro Permuy – [email protected]

Embora a Samarco Mineração S.A garanta que o material seja tratado, a água que serve para resfriar equipamentos e sofre recirculação na planta industrial da empresa era despejada na lagoa de Mãe-Bá e fazia parte do cotidiano de operações da mineradora antes que as atividades fossem cessadas, há aproximadamente um mês e meio.
Denúncias que chegaram a ESHOJE, por meio do WhatsApp da Redação Multimídia (27-9.9901.9314), e à Prefeitura de Anchieta, davam conta de que o que era depositado na Mãe-Bá era rejeito de minério, mesmo composto armazenado nas barragens da empresa. No entanto, a Samarco Mineração S.A esclarece que descartava água, que não podia ser reaproveitada, devidamente tratada, na lagoa.
Responsável pela propriedade da barragem que rompeu em Mariana, em Minas Gerais, há mais de três meses, a Samarco captava o bem hídrico da lagoa, utilizava para serviços de resfriamento de aparelhos e, o que não era reaproveitado, segundo a mineradora, algo em torno de 10% do que é usado, era devolvido à Mãe-Bá.
A empresa informa que a água despejada era tratada seguindo os parâmetros e exigências legais. De acordo com a Samarco Mineração S.A, a lagoa é submetida a análises dos aspectos físico-químicos e biológicos que consideram 48 critérios. A mineradora prepondera que também é monitorada a diversidade da ecologia e vida dos peixes do local, que estão normais, como garante a empresa.
Segundo a mineradora, são usados três pontos de captação de amostras para análises que somam aproximadamente três mil análises por ano.
Procurada, a Prefeitura de Anchieta não respondeu à demanda feita pela reportagem até o fechamento desta matéria.
Ales
O deputado Almir Vieira (PRP), em entrevista à Web Ales, garante que na lagoa Mãe-Bá não existem mais peixes por conta da poluição provocada pela Samarco Mineração S.A. Ele diz que o sistema de bombeamento dos dois minerodutos tem que ser mudado para preservar as águas.
O prefeito, vereadores e representantes do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) já participaram de reuniões junto ao deputado, responsável por fazer a denúncia da situação da lagoa.

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