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Salada vira prato principal na mesa dos capixabas e em redes de fast-food

Salada Green Station foto_DivulgaçãoQuem nunca virou o olho ou fez careta ao ver uma vasilha de salada? As folhas, vegetais e frutas, até pouco tempo, não tinham muitos adeptos, tanto pelos adultos como pelas crianças. A preferência era por alimentos considerados mais saborosos, como massas, lanches e produtos industrializados, que, no entanto, possuem baixo valor nutricional e podem trazer riscos à saúde, se consumidos em excesso. É aí que as saladas entram em cena.

Acompanhando a mudança de comportamento da nova geração, que se preocupa em cuidar da saúde e do corpo, elas aparecem como solução para manter uma alimentação regrada. O mistério da ascensão das saladas se resume a isso. Pois as pessoas estão mais conscientes e inserindo cada vez mais alimentos integrais, orgânicos, sem açúcar e sem conservantes em seu cardápio, prezando o bem-estar.

A secretária Sidélia Oder, que sempre comeu salada, agora faz dela a sua única refeição. “Todo dia tinha salada de acompanhamento nas refeições da minha casa, mas após ir a uma nutricionista e descobrir que posso me saciar apenas com a salada, virou meu prato principal”, afirma.

A nutricionista Nathalia Salutar explica que a salada pode valer por uma refeição, sim. Mas alerta que, antes de implementar uma nova dieta, é preciso consultar um profissional. Ele vai criar um cardápio específico para cada indivíduo, de acordo com o seu estilo de vida. “A salada e sua grande variação de ingredientes, traz benefícios ao nosso organismo e é perfeitamente capaz de saciar um indivíduo. Uma dica para quem ainda tem dificuldade em consumi-la, é adicionar molhos naturais, frutas secas, sementes ou uma proteína do seu gosto, como carnes”, explica.

Oportunidade
O Brasil atualmente é o quinto maior mercado de alimentação saudável no mundo. Em 2016, a venda de alimentos e bebidas saudáveis alcançou a marca de R$ 93,6 bilhões, com perspectiva de crescimento de 4,41% ao ano até 2021.

De olho nessa tendência de consumo, surgiram novos negócios e marcas já consolidadas estão desenvolvendo produtos para se adaptar à essa demanda. A escolha por uma refeição mais saudável, acompanhada pela falta de tempo, deu origem aos fast-food de saladas. “Antes, as pessoas colocavam a culpa da má alimentação na falta de tempo. Então criamos um negócio na mesma logística dos já tradicionais fast-food, porém, com um produto saudável, que é a salada”, explica o sócio proprietário da primeira franquia de saladas do Estado, Vinicius Loyola.

A novidade veio de fora. É inspirada nas novas redes de fast-food dos EUA, que trocaram os famosos hambúrgueres pela salada. Na época do “boom”, há dois anos, o empresário estava viajando pelo país. Até então, ele atuava como publicitário, que é sua formação profissional. Porém, seu faro de empreendedor falou mais alto “Eu percebi que a saladeria era um negócio interessante e que estava em alta lá fora. Então decidi adaptar essa novidade e trouxe para cá”, afirma o empresário.

Atualmente, a rede vende 90.000 saladas por mês, o que movimenta 12 milhões de reais por ano no Estado, e emprega diretamente 110 pessoas. Ao todo, são 18 unidades no Espírito, uma no Rio de Janeiro, e outra em Minas Gerais. E em breve estará também em São Paulo.

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