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Ruptura com sauditas provocaria forte alta nos preços do petróleo, diz Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que seria um “erro terrível” abandonar o apoio à Arábia Saudita, no contexto atual. Mostrando-se pragmático e ressaltando que coloca os interesses de seu país em primeiro lugar, Trump disse que uma ruptura com Riad provocaria uma forte alta nos preços do petróleo, o que ele pretende evitar.

Trump falou a repórteres pouco antes de embarcar para uma viagem para descansar no feriado Dia de Ação de Graças, na Flórida. Segundo o presidente, a ruptura de relações com a Arábia Saudita seria algo benéfico para Rússia e China, que com isso ganhariam contratos bilionários no setor de defesa.

O líder americano divulgou mais cedo comunicado, no qual comentava a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi. A última vez que o dissidente de Riad foi visto foi ao chegar ao consulado saudita em Istambul, na Turquia. Trump disse que o príncipe herdeiro Mohammad bin Salman “pode ter tido ou não” envolvimento na morte do jornalista, mas disse que continuará a apoiar Riad. Trump ainda comentou que não tem negócios no país, mas ressaltou a cooperação bilateral: “A Arábia Saudita tem trabalhado conosco para derrubar o preço do petróleo”, disse ele.

Trump afirmou ainda que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deveria cortar os juros, que para ele estão “muito elevados”. De qualquer modo, o líder ressaltou que a economia americana está em momento muito bom, enfatizando o sucesso nas negociações de uma revisão no acordo comercial com Canadá e México.

Ele voltou a dizer que pode impor mais tarifas contar a China, caso não tenha sucesso para melhorar as condições no comércio bilateral. Para Trump, a economia da potência asiática tem perdido fôlego, ao contrário da americana.

O presidente americano ainda falou que o Facebook é uma rede social “muito orientada para os democratas”, sem dar detalhes sobre a questão. Mais cedo neste mês, o Facebook informou que acabou com 800 contas usadas para spam politicamente orientado, o que gerou críticas em Washington de um suposto viés da empresa.

Gabriel Bueno da Costa
Estadao Conteudo
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