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Rodoviários dizem que horários de ônibus são alterados e população reclama de demora

Poucos ônibus circulando, atrasos e falhas nos aparelhos de geolocalização (GPS). Esses são alguns dos problemas enfrentados pelos moradores da capital capixaba, que utilizam o transporte público municipal de Vitória. Além de ser os apontamentos feitos pelos motoristas e trocadores atuantes nas linhas que circulam na cidade.
De acordo com o relato dos funcionários, as empresas que ofertam o serviço na capital, reduziram o número de carros circulando nas ruas. Consequência disso é o tempo que os usuários do coletivo esperam nos pontos da cidade.
Os funcionários das empresas ainda relatam que os horários são alterados frequentemente. E que somente o GPS das empresas funciona normalmente, já o da Prefeitura, não fica atualizado. Por isso, o aplicativo Ponto Vitória, não consegue ser sincronizado com os horários corretos. Dessa forma, os passageiros não sabem em que horário o ônibus irá passar.
Nos pontos de ônibus não é difícil encontrar quem passe por essa situação. A supervisora de orçamento, Laila Cristina do Rosário, que utiliza os ônibus municipais para ir e voltar do trabalho confirma essa dificuldade, ela também faz uso do aplicativo. “O ônibus que eu uso é o pior. Ele demora muito e nunca passa no horário certo, sempre está atrasado. Eu olho os horários pelo aplicativo, mas ele nunca passa na hora. E além de estar atrasado, vem sempre cheio. Por isso às vezes preciso pegar carona pra ir embora”, afirma.
Laila que tem horário para chegar ao trabalho, observou que o número de ônibus está menor. “No período de férias escolar os ônibus são reduzidos, aí quando acaba parece que esse número continua menor. Isso é muito ruim pra gente que precisa pegar ônibus todos os dias”, lamenta.
Demora é crescente
Cristiane Pereira é auxiliar de serviços gerais e há mais de oito anos precisa usar os ônibus de Vitória. “Eu não entendi porque tem menos ônibus circulando. Já cheguei a esperar mais de uma hora no ponto e se você perder um, tem que esperar cerca de 40 minutos por outro. Antes, se você não conseguisse pegar em um horário, em menos de 20 minutos já vinha outro, hoje não é mais assim”, disse Cristiane.
Já o secretário-geral do Sindicato das empresas de transporte de Passageiros do Espírito Santo (SETPES), Jaime Carlos de Angeli, afirmou que não tem conhecimento do assunto. O diretor do Sindicado dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindirodoviários-ES), Edson Bastos, disse que a entidade não consegue ter esse controle e que não recebeu nenhum tipo de reclamação sobre o assunto.
O secretário Municipal de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran), Oberacy Emerich, contou que a frota atual do município é de 226 ônibus que atendem a 58 linhas. “Tem um bom tempo que é assim. O número de coletivos não foi reduzido e nem temos previsão para que isso aconteça”.
Segundo ele, os veículos são ligados diretamente ao sistema Ponto Vitória por um sistema de geolocalização. Porém, Emerich destacou que os horários disponibilizados no aplicativo, podem ser alterados por vários fatores. “Com o GPS, nós conseguimos identificar o que acontece com o veículo durante o trajeto. O sistema é todo online. Em um acidente de trânsito, por exemplo, nós conseguimos identificar o local e fazer a substituição do veículo. O Ponto Vitória é um sistema auxiliar de informação para o usuário. Os horários neles disponibilizados não são exatos. Nós trabalhamos com uma margem de erro que atualmente não tem causado grandes mudanças”.
Sobre as mudanças de horários, o secretário acrescentou que elas não são feitas pelas empresas e sim, pela própria Setran. Contudo, as alterações são feitas de acordo com a demanda das comunidades. E, uma semana antes de concretizar a mudança, um informativo é colocado nos ônibus. “O Ponto Vitória é um instrumento, é uma melhoria, uma tecnologia a favor da população. A integração do sistema municipal e estadual seria excepcional para que isso melhorasse. Mas o estado não sinalizou nossa proposta”, finalizou o secretário.

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