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Risco de doenças cardíacas aumentam até 30% no inverno

Com a aproximação do inverno é comum nos preocuparmos com a incidência de doenças infecciosas e respiratórias, como gripes, resfriados e alergias. Mas o que poucas pessoas sabem é que a estação mais fria do ano também representa um risco para o coração.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a mortalidade por infarto agudo do miocárdio é 30% maior nos meses mais frios, chegando a crescer 44% entre as pessoas com mais de 75 anos.

Outro estudo, realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), concluiu, após analisar 200 mil internações pela doença, que há um aumento de 20% no número de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva — quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para o resto do corpo. O clima frio desencadeia também outras doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral, angina e arritmias cardíacas.

O médico Sérgio Terán explica que as infecções respiratórias obrigam o coração a trabalhar mais e bombear mais sangue, por isso os riscos de problemas cardiovasculares aumentam no inverno. “O resultado dessas alterações metabólicas é a contração das artérias, que leva ao aumento da pressão arterial e da frequência e intensidade das contrações cardíacas, sobrecarregando ainda mais o coração e o aparelho circulatório”, esclarece Terán.

Dr. Sérgio lembra ainda que o inverno é uma das estações mais propícias para o sedentarismo, alimentação com alto teor calórico e a diminuição do consumo de líquidos. “Todos esses fatores influenciam na mudança do metabolismo, o que aumenta as chances de complicações no corpo”, salienta o especialista.

Os principais grupos de risco para as doenças cardiovasculares durante as baixas temperaturas são os diabéticos, idosos, pacientes com colesterol alto e pessoas com problemas de hipertensão arterial.

Prevenção ainda é o melhor remédio
Dr. Sérgio alerta para algumas medidas simples de prevenção que podem evitar problemas maiores. “A vacinação contra a gripe e pneumonia poder ser uma boa maneira de evitar as complicações respiratórias nesta fase do ano, especialmente para idosos acima de 60 anos ou pessoas portadoras de doenças crônicas, que estão no grupo de risco de problemas cardiovascular nesse período”, diz Terán.

Também é muito importante, segundo o médico, realizar o controle rigoroso das doenças cardiológicas, fazer atividade física regular, manter uma alimentação saudável e ingerir bastante água. Caso apareçam sintomas não comuns das infecções respiratórias leves, o paciente deverá procurar imediatamente um médico para que seja avaliado. “O atraso no tratamento dos problemas respiratórios são a principal causa das complicações grave”, alerta o Dr. Sérgio.

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