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Renato Casagrande anuncia que é pré-candidato ao Governo do Espírito Santo

Casagrande1O ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), anunciou, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (26), que é pré-candidato ao Governo do Estado. No pleito de outubro ele deverá protagonizar, novamente, com o atual governador Paulo Hartung (MDB), uma grande disputa eleitoral. Ao anunciar, Casagrande não perdeu oportunidade, sem tocar no nome de seu sucessor, o medebista.

Ao dizer que irá concorrer ao retorno, o socialista, que governou o ES de 2011 a 2014, disse que seu programa de gestão terá quatro pilares: ética, diálogo, responsabilidade fiscal e “gestão permanente sem olhar no passado”. “Anuncio minha pré-candidatura e meu desejo de continuar dialogando com lideranças e partidos. É isso que assumo: o compromisso com uma gestão responsável com os recursos e com o ser humano, para melhorar a qualidade de vida da população”.

Renato Casagrande destacou seu descontentamento com a paralisação de obras e projetos iniciados em seu governo, pela atual gestão, mesmo tendo resultados positivos reconhecidos nacionalmente. “Um pilar desse meu compromisso é apontar para o futuro, sem lideranças querendo destruir lideranças, denegrir gestões. Temos que apontar para adiante, para o futuro. Qualquer movimento nosso sempre apontará para o futuro, aperfeiçoando o modelo de gestão, de forma moderna e inovadora. Não pode ser uma gestão que poupa três anos e e acha que com uma varinha de condão, no ultimo ano investir tudo vai ajudar a sociedade. Tem que ter compromisso com a sociedade, avançado para não passar uma visão de “salvador da pátria”. Não é possível mais aceitarmos obras paralisadas, causando sofrimento para a população capixaba. É inaceitável que programas, como Estado Presente, tenham sido parados porque iniciou numa gestão anterior. Não vamos trabalhar com perseguição e ódio”, alfinetou ele a atual gestão estadual.

Decisão
Segundo o ex-governador, a decisão chegou após dois anos sem movimentos políticos, apenas respeitando e vigilante à atual gestão. Casagrande disse que desde abril do ano passado retomou andanças e conversas pelo Espírito Santo e que a partir disso decidiu concorrer. Segundo ele, não é uma unanimidade que essa seria a posição mais confortável, mas em sua avaliação é a mais correta com tudo o que viu nos municípios capixabas.

A partir de sua decisão, o PSB, na pessoa do presidente estadual, Luiz Carlos Ciciliotti, passa a trabalhar alianças que deem sustentação à candidatura, bem como, em caso de sucesso nas urnas, ao futuro governo Renato Casagrande. “Acho que tenho uma missão a cumprir no Estado, uma tarefa e compromisso com a população capixaba de retomarmos o desenvolvimento do ES. Nesses três anos e alguns meses, em algumas cidades o estado parou atividades e estou aqui para ajudar a retomada do desenvolvimento”, destacou.

Ao falar dos pilares da sua gestão, caso sagre-se campeão nas urnas em outubro, destacou o movimento de paralisação na Polícia Militar em fevereiro de 2017, destacando que até hoje a população segue refém do medo pela forma com o Governo Paulo Hartung lidou com o problema. “Em fevereiro assistimos um governo que não agiu com respeito, mas com arrogância e prepotência, e no meio disso a população. De um lado estava governo e de outro familiares dos militares, a população, que perdeu o direito de ir e vir, ficou no meio e isso precisa, ainda, ser resgatado”.

CasagrandePilares

    • Ética: “Meu primeiro compromisso é com a ética. A população não suporta mais a falta de transparência com a aplicação dos recursos públicos. Em 2014, quando fechamos o governo, fomos o estado com quatro anos de administração mais transparente do Brasil”.
    • Diálogo: “Temos um deficit muito grande com o estado, temos que contribuir efetivamente para ajudar a retomar diálogo, parceria com municípios, Câmaras de vereadores, partidos políticos. Essa retomada da parceira é fundamental para retomar toda visão de justiça da coisa publica, tratando e cuidando do serviço prestado à sociedade capixaba. O papel da politica é fazer a justiça e voltar a atender as pessoas. Esse é o papel da administração publica. O projeto que quero consolidar no ES tem que ter compromisso com a democracia, em todas as formas de comunicação para que com unidade possamos governar o Estado, sem arrogância, prepotência, falta de dialogo e trabalhar com humildade”.
    • Responsabilidade fiscal: “É o terceiro pilar, porque temos que gerenciar bem o dinheiro público. É só ver o que aconteceu no Rio de Janeiro, e como vive hoje aquele estado e aquela população. Entreguei o governo com dinheiro em caixa, mais de 2 milhões de reais, pagamentos em dia e sem denuncia de corrupção, estado organizado e respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Todas as contas foram aprovadas sem ressalvas pelo Tribunal de Contas (TCES). Gestão fiscal porque tem que gerenciar bem o dinheiro da população”.
    • Gestão ética e de visão: “Vai ser uma gestão iniciada em 1º de janeiro de 2019 e encerrada em 31 de dezembro de 2022, sem interrupção, sem olhar para trás, sem interromper o que já vinha sendo feito. Qualquer movimento nosso sempre apontará para o futuro, aperfeiçoando o modelo de gestão. Uma gestão moderna e inovadora, com compromisso com a sociedade sem paralisar obras e investimentos, sem causar sofrimento à população”.

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