Quatro pessoas foram presas durante a Operação Vita Brevis, das policias militar e civil, nesta segunda-feira (1). Uma delas foi identificada como Katiane Santa Ana, de 38 anos, por mandado em aberto. Os outros três envolvidos foram detidos por flagrante.
Segundo a polícia, as investigações iniciaram após a morte de Cléber Vinicius da Silva, assassinado no dia 20 de outubro de 2017, no bairro Maria Ortiz, em Vitória, motivado por disputa pelo tráfico.
No início de dezembro, foi preso Thiago Venancio de 20 anos, apontado como o executor da vítima. Ele teria fugido para Santa Maria de Jetibá, com o auxilio de Katiane, que na época trabalhava em uma granja do município. Em março deste ano, o filho dela também foi assassinado, em Goiabeiras, mas ainda não há investigação sobre o caso.
Ainda durante as investigações sobre a morte de Cléber, foram identificadas 11 pessoas que seriam as principais cabeças das gangues rivais envolvidas no assassinato dos jovens. Destes 11, seis já foram presos há cerca de dois meses. Com a prisão de Katiane, somam-se sete. Há, ainda, quatro foragidos: Edson Pereira da Silva Junior, Lucas Moreira, Washington Luiz Campos Jesuino e Saintclair Rodrigues Junior.
Já os três que foram presos em flagrante não estão nesta lista desses 11 principais, mas foram capturados através da ação desta segunda-feira (1). Foram apreendidos também 13 pinos de cocaína, uma balança de precisão, e uma porção de cocaína.
O titular da DHPP de Vitória, delegado Marcus Vinícius, explica o papel dessas pessoas. “Eles seriam as principais lideranças, pessoas que seriam comandantes das quadrilhas”.
PRESOS:
FORAGIDOS:
A operação
A operação teve como objetivo desarticular quadrilhas que tentam dominar o tráfico de drogas na região da grande goiabeiras, através da prisão de traficantes e homicidas. A ação aconteceu nos bairros Maria Ortiz, Jabour e Goiabeiras, em Vitoria; em Jardim Carapina e Carapina Grande, na Serra e em Santa Rita, Vila Velha.
Foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão, visto que, segundo a polícia, os procurados costumavam trocar de residência com frequência.
A ação policial contou com 150 agentes da polícia civil e 140 da polícia militar. Foram utilizadas 35 viaturas da PM, 33 da PC, além de uma aeronave e uma lancha. Segundo o comandante da 12ª Cia Independente de polícia militar, major Alves Christ, a utilização desse tipo de veículo é essencial para evitar possíveis fugas.
“Já aconteceu de em algumas situações de alguns alvos tentarem se evadir para outras casas, e o militar que está na porta não consegue ter essa visualização. Utilizando aeronave, dificulta qualquer tentativa. O barco é porque já aconteceram também algumas tentativas de fuga pelo mangue. Então, colocamos para inibir qualquer tentativa de fuga”.
