No período entre setembro de 2017 e abril de 2018, quase duas toneladas de drogas foram apreendidas pela Polícia Civil do Espírito Santo. A maior parte da apreensão é maconha, vinda do Paraguai. Foram 200 kg (cerca de 70% de todo o material recolhido) somente esse ano; e cocaína (70 kg). Os entorpecentes serão incinerados nesta sexta-feira (11).
Além das drogas, a Polícia Civil também apreendeu 38 armas em 2018, que eram utilizadas por traficantes. As ações foram feitas pelo Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc), antiga Delegacia Especializada de Tóxicos e Entorpecentes (Deten). A mudança faz parte da reestruturação da instituição que, entre as mudanças, ampliou a estrutura da Superintendência de Polícia Especializada (SPE).
O diretor chefe da Denarc, Fabrício Dutra, o número alto da apreensão é encontrado diariamente. Ele explicou que a Polícia Civil tem a rota da maconha no Paraguai e diversas outras. “A polícia tem trabalhado nessas rotas, de maneira integrada com as instituições, como Polícia Federal e Polícia Militar. Estamos apresentando o resultado esse ano”.
Segundo Dutra, a maconha é a droga mais utilizada entre os usuários, por isso o número alto de apreensão. Ele destacou também que a polícia tem apreendidos muitas armas na cor dourada, o que pode ser um indicativo de ostentação e tentativa de mostrar poder por parte dos traficantes. “Isso é para mostrar que eles mandam na comunidade. Mas sabemos que não é assim. A comunidade é do povo. Nos, policiais civis, vamos retirar esses criminosos e armas de circulação”.
Dutra lembrou que não existe segurança pública só com polícia, mas também com o cidadão. Caso presencie alguma situação, ele pode ligar para os canais de comunicação; entre eles o disque-denúncia 181 (não é preciso se identificar). O morador também pode procurar a delegacia do bairro onde mora, e relatar as demandas para os policiais presentes.