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Qualidade de vida III

O que você pode esperar de um Estado, de um país, onde, para conseguir uma consulta médica (estamos falando em consulta) é preciso ficar numa fila, em pé, em torno de sete horas?

O médico dá o diagnóstico que o paciente está necessitando retirar uma hérnia, talvez até um caso mais banal mas, no hospital onde ele pretende fazer aquele tipo de operação, pode esperar até dois anos, e mais!

Um acidentado, que quebrou o pé, ficou num corredor de hospital, num colchão, no chão, seis dias. Tem casos gravíssimas, dramáticos, que o sujeito morre pela mais absoluta falta de assistência. Que diacho de qualidade de vida, que esse pessoal esperto alardeia que temos a segunda melhor do mundo…Onde fica a primeira?

Um dos mais renomados cirurgiões cardiovasculares do país, o capixaba Schariff Moysés declarou à imprensa que 43% das mortes ocorridas no mundo são ocasionadas por problemas vasculares. “As duas principais doenças que causam mais morte são infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. E há um outro lado preocupante, 50% dos infartados não conseguem ter o primeiro atendimento médico e morrem sem atendimento. ”

Não dá, em lugar nenhum do mundo, para um paciente ser atendido imediatamente, ter um médico de plantão à espera do doente. Um mínimo decente de espera, deve ter.

Proporcionalmente ao tamanho do Estado, das estatísticas sobre acidentes, doenças diversas, incidência de pessoas procurando assistência médica, deve prevalecer na criação ou nas expansões dos hospitais. È qualidade de vida isso?

Há um excesso de funcionários públicos no Brasil. Calcula-se que, em torno de 62% são inúteis, desnecessários. Por que não fazer um estudo das inutilidades nacionais, onde se joga dinheiro fora? Um negócio indecente são os chamados cartórios públicos, que cobram taxas absurdas, porque as associações de magistrados recebem uma gorda fatia para sua manutenção. Quanto custo essa farra?

Vez por outra, surge uma revolta de pacientes que, pelas dificuldades de atendimento, demora, ausência até do médico, quebram o que encontram pela frente. É deplorável que isso aconteça, mas é a realidade em que vivemos, onde não há respeito ao ser humano, ao necessitado, ocorrem tragédias.

Não sei onde vamos chegar, para ver todas essas coisas que nos levam a uma posição de excelência -, em condições de vida, no mundo, mas parece que essa escala, no nosso caso, brasileiro, é de baixo para cima…

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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